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06/04/2011 - 18h32

Delegacia faz perícia em bueiro da Light que explodiu no Rio

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DO RIO

A DPMA (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente) realizou nesta quarta-feira uma perícia no bueiro que explodiu na avenida Nossa Senhora de Copacabana (zona sul do Rio de Janeiro) na última sexta (1º).

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A explosão deixou cinco pessoas feridas com queimaduras nos braços e no tórax. Dois táxis também foram atingidos no acidente.

Peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) verificaram se havia resíduos de óleo escarel no local. A substância está proibida por lei estadual por ser tóxica e cancerígena. O material coletado na vistoria será analisado.

Segundo o delegado da DPMA, Fábio Pacífico, "há fortes indícios de que tenha óleo escarel".

O laudo do ICCE sai no prazo de 30 dias.

A polícia pediu à Light documentos que comprovem que a empresa tem licenciamento ambiental dos órgãos competentes para atuar.

Ainda segundo o delegado, o que gerou a investigação sobre a possibilidade de haver utilização do escarel foram as declarações da empresa de que as subestações são muito antigas.

Segundo a polícia, se for comprovado o uso do óleo escarel, a Light terá cometido crime ambiental. Neste caso, a pena poderá ser a interdição da companhia e a detenção de seu presidente por um a seis meses.

A Light nega o uso de óleo escarel em suas instalações. Segundo a empresa, os óleos usados são do tipo mineral, vegetal e de silicone.

A companhia informou também que a câmara transformadora, localizada na avenida Nossa Senhora de Copacabana, não é uma subestação. Destaca que sua função é similar a do transformador instalado no poste, onde as redes são aéreas.

Equipes da Light acompanharam o trabalho dos peritos em inspeção na câmara subterrânea.

 

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