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25/04/2011 - 22h13

Sete cidades do RS decretam emergência após chuva

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DE SÃO PAULO

Sete cidades gaúchas decretaram situação de emergência devido aos estragos causados pela chuva que atingiu o Rio Grande do Sul no feriado.

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Os municípios em emergência são: Pareci Novo, Taquari, Bom Princípio, Teutônia, São Sebastião do Caí, Capela Santana e Bom Retiro do Sul.

Ao todo, 36.740 pessoas foram afetadas pelas chuvas, de acordo com a Defesa Civil estadual. Destas, 86 ficaram desabrigadas e outras 650 tiveram que ir para a casa de parentes e amigos. Entre sexta-feira e domingo, 12 pessoas morreram.

Pelo menos 30 cidades tiveram prejuízos devido às chuvas. Os danos vão desde o destelhamento de moradias, estragos em estradas e pontes até a destruição completa de casas. 1.168 imóveis foram danificados. Ao todo, dez cidades enviaram notificações de prejuízos à Defesa Civil gaúcha.

MORTES

Em Igrejinha (83 km de Porto Alegre), morreram sete pessoas da mesma família após uma torrente de lama, pedras e água ter varrido um grupo de casas situadas próxima a uma encosta às margens da rodovia RS-115.

Em Novo Hamburgo (35 km da capital), três crianças da mesma família morreram após a casa onde viviam ter desabado quando a enxurrada colocou abaixo um barranco. A chuva também deixou outras duas vítimas em Fazenda Vilanova e Sapucaia do Sul.

PREVENÇÃO DE DESASTRES

Após a tragédia, o governador Tarso Genro (PT) afirmou que pretende pedir ao ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, a inclusão do Rio Grande do Sul no Sistema Nacional de Alerta à Prevenção de Desastres Naturais.

O objetivo é tentar conter novos desastres por chuvas no Estado. Segundo o governador, o município de Igrejinha, onde morreram 7 das 12 vítimas, não era considerado área de risco.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o governador também disse que estuda a criação de uma reserva da apoio com oficiais da Brigada Militar para atuar nessas situações. Genro e Mercadante se reúnem hoje (25) em Porto Alegre.

Mercadante afirmou nesta segunda-feira que os cortes orçamentários não atingirão a criação do sistema nacional de prevenção de desastres.

O monitoramento das áreas de risco para evitar tragédias foi uma das promessas de campanha de Dilma Rousseff em 2010.

 

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