Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/05/2011 - 19h12

Detidos em protesto da Marcha da Maconha são liberados em SP

Publicidade

DE SÃO PAULO

As seis pessoas detidas por participarem do protesto contra a proibição da Marcha da Maconha em São Paulo foram liberadas no final da tarde deste sábado.

Veja imagens do protesto na av. Paulista
PM usa bombas de gás para dispersar manifestação
Justiça proíbe Marcha da Maconha em São Paulo
Grupo consegue liminar para participar de marcha
Oito são presos na Marcha da Maconha em BH e no Rio
Três capitais realizam marcha em defesa da maconha
Argentinos e uruguaios aderem à Marcha da Maconha

De acordo com a Polícia Militar, três dos detidos assinaram termo circunstanciado no 78º DP (Jardins) e outros três foram liberados antes.

O evento, proibido pela Justiça na noite desta sexta-feira (20), juntou cerca de mil pessoas entre a avenida Paulista e a rua da Consolação (região central de São Paulo). Os manifestantes mudaram o teor do movimento para uma defesa da liberdade de expressão.

Zanone Fraissat/Folhapress
Manifestantes entraram em conflito com policiais em protesto contra a proibição da Marcha da Maconha, em SP
Manifestantes entraram em conflito com policiais em protesto contra a proibição da Marcha da Maconha, em SP

Segundo o estudante de história Júlio Delmanto, 25, ele estava distribuindo o jornal "O Antiproibicionista", do grupo DAR (Desentorpecendo A Razão), que é um dos organizadores da marcha, quando viu policiais militares da Tropa de Choque agredindo manifestantes com cassetetes.

"Eu estava justamente contendo as pessoas, para evitar o confronto a qualquer preço, quando fui preso", diz ele.

Além dele, também foi detido o estudante de psicologia Lucas Gordon, 23. A polícia não revelou o nome dos outros detidos.

Segundo Delmanto, foi feita uma reunião com um capitão e um major da Polícia Militar na tarde de sexta-feira --antes da proibição da marcha-- e ficou definido que a polícia apenas acompanharia o ato pela liberdade de expressão, caso a marcha fosse proibida.

"Mas mandaram 30 ou 40 policiais da Tropa de Choque da PM. Nós cobrimos as faixas com maconha e orientamos as pessoas a tirarem as camisas. Eles não cumpriram o acordo. Fui detido por distribuir jornal", diz Delmanto. A assessoria de imprensa da Polícia Militar não se manifestou sobre o acordo.

BOMBAS

O protesto começou por volta das 15h30 e as detenções ocorreram meia hora depois. Em seguida, a PM começou a usar bombas de efeito moral para dispersar a multidão.

Um grupo de manifestantes chegou a ir até a delegacia para protestar contra as detenções e a violência policial.

Os organizadores da Marcha da Maconha pretendem marcar uma nova marcha depois que o Supremo Tribunal Federal julgar a constitucionalidade do evento, o que acreditam que vá ocorrer em um mês.

PELO BRASIL

Em Curitiba, a marcha da Maconha, que seria realizada neste domingo (22), foi proibida por decisão da Justiça e se transformou em Marcha pela Liberdade de Expressão. A Marcha está marcada para as 15h, na praça Santos Andrade, centro de Curitiba. A expectativa da organização é que cerca de 300 pessoas participem do evento.

No Rio, a marcha ocorreu no último dia 7 com a proteção de um habeas corpus preventivo, que garantia que os manifestantes não seriam presos no ato.

Já em Vitória, o Ministério Público acionou a Justiça pedindo a proibição do movimento, mas a Justiça negou o pedido e a marcha foi realizada com a presença ostensiva de policiais também no dia 7.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página