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Detidos em protesto da Marcha da Maconha são liberados em SP
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DE SÃO PAULO
As seis pessoas detidas por participarem do protesto contra a proibição da Marcha da Maconha em São Paulo foram liberadas no final da tarde deste sábado.
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De acordo com a Polícia Militar, três dos detidos assinaram termo circunstanciado no 78º DP (Jardins) e outros três foram liberados antes.
O evento, proibido pela Justiça na noite desta sexta-feira (20), juntou cerca de mil pessoas entre a avenida Paulista e a rua da Consolação (região central de São Paulo). Os manifestantes mudaram o teor do movimento para uma defesa da liberdade de expressão.
Zanone Fraissat/Folhapress | ||
Manifestantes entraram em conflito com policiais em protesto contra a proibição da Marcha da Maconha, em SP |
Segundo o estudante de história Júlio Delmanto, 25, ele estava distribuindo o jornal "O Antiproibicionista", do grupo DAR (Desentorpecendo A Razão), que é um dos organizadores da marcha, quando viu policiais militares da Tropa de Choque agredindo manifestantes com cassetetes.
"Eu estava justamente contendo as pessoas, para evitar o confronto a qualquer preço, quando fui preso", diz ele.
Além dele, também foi detido o estudante de psicologia Lucas Gordon, 23. A polícia não revelou o nome dos outros detidos.
Segundo Delmanto, foi feita uma reunião com um capitão e um major da Polícia Militar na tarde de sexta-feira --antes da proibição da marcha-- e ficou definido que a polícia apenas acompanharia o ato pela liberdade de expressão, caso a marcha fosse proibida.
"Mas mandaram 30 ou 40 policiais da Tropa de Choque da PM. Nós cobrimos as faixas com maconha e orientamos as pessoas a tirarem as camisas. Eles não cumpriram o acordo. Fui detido por distribuir jornal", diz Delmanto. A assessoria de imprensa da Polícia Militar não se manifestou sobre o acordo.
BOMBAS
O protesto começou por volta das 15h30 e as detenções ocorreram meia hora depois. Em seguida, a PM começou a usar bombas de efeito moral para dispersar a multidão.
Um grupo de manifestantes chegou a ir até a delegacia para protestar contra as detenções e a violência policial.
Os organizadores da Marcha da Maconha pretendem marcar uma nova marcha depois que o Supremo Tribunal Federal julgar a constitucionalidade do evento, o que acreditam que vá ocorrer em um mês.
PELO BRASIL
Em Curitiba, a marcha da Maconha, que seria realizada neste domingo (22), foi proibida por decisão da Justiça e se transformou em Marcha pela Liberdade de Expressão. A Marcha está marcada para as 15h, na praça Santos Andrade, centro de Curitiba. A expectativa da organização é que cerca de 300 pessoas participem do evento.
No Rio, a marcha ocorreu no último dia 7 com a proteção de um habeas corpus preventivo, que garantia que os manifestantes não seriam presos no ato.
Já em Vitória, o Ministério Público acionou a Justiça pedindo a proibição do movimento, mas a Justiça negou o pedido e a marcha foi realizada com a presença ostensiva de policiais também no dia 7.
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