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Após confronto, PM e manifestantes discutem nova marcha em SP
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RENATO CASTRONEVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Cinco dias após confronto violento com a Polícia Militar e a GCM (Guarda Civil Municipal), manifestantes que participaram da Marcha da Maconha, no sábado (21), em São Paulo, discutiram com a PM a realização de um protesto contra a repressão e o cerceamento de ideias.
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"Não estamos apenas repaginando o nome da manifestação [Marcha da Liberdade]. A violência da polícia foi o estopim para ampliarmos a discussão e convidarmos diversos movimentos sociais para integrarem este ato contra a censura", disse o advogado Raúl Carvalho Ferreira, 29.
A Marcha da Maconha --que defendia a discriminalização das drogas no país-- foi marcada pelo uso de balas de borracha e bombas de efeito moral contra os manifestantes.
Imagens da TV Folha mostram a violência da polícia. Um repórter foi atingido por jatos de spray de pimenta por um PM e por uma agente da Guarda Civil Metropolitana, que ainda atacou o repórter --que portava crachá-- com um golpe de cassetete.
A PM atribuiu a reação à necessidade de cumprir uma ordem judicial, expedida no dia anterior ao ato, que proibiu qualquer tipo de alusão à legalização da maconha.
"Espero que a próxima marcha aconteça em um clima de paz. Tivemos problemas no evento passado, por isso os manifestantes precisam entender que a polícia vai tomar medidas caso haja, novamente, apologia às drogas", afirmou o major Marcos Félix.
A Marcha da Liberdade será realizada no sábado, às 14h. Os organizadores esperam a presença de três mil pessoas no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista.
Zanone Fraissat - 21.mai.11/Folhapress | ||
Manifestantes entraram em conflito com policiais em protesto contra a proibição da Marcha da Maconha, em SP |
PUNIÇÕES
Dois policiais militares foram afastados na terça-feira (24) sob suspeita de terem cometido abusos na confusão ocorrida durante a Marcha da Maconha.
Apesar do afastamento, a Polícia Militar não informou detalhes sobre os PMs punidos. Além da corporação, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) também investiga o possível abuso durante a marcha. Seis pessoas foram detidas na ocasião e, mais tarde, liberadas.
"Estamos apurando se houve excesso por parte da PM, e os responsáveis serão punidos", falou o major.
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