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02/06/2011 - 20h26

Presídio de Porto Alegre inaugura ala para dependentes químicos

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DOUGLAS CECONELLO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PORTO ALEGRE

Dezesseis detentos que cumprem pena no Presídio Central de Porto Alegre foram transferidos para uma ala destinada exclusivamente ao tratamento de dependentes químicos, na semana passada.

A iniciativa é pioneira no país, segundo a diretora do Departamento de Tratamento Penal da Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários), Ivarlete França. "Estamos trabalhando para trazer outros apenados nas próximas semanas, mas é preciso que eles manifestem interesse", diz. A área tem capacidade para 90 pessoas.

Antes da transferência para a nova ala, os presos passaram 21 dias em um processo de desintoxicação no hospital Vila Nova, na zona sul de Porto Alegre, conforme recomendação do Ministério da Saúde.

Em março, a instituição inaugurou 18 leitos destinados a presos com dependência química.

Agora, eles devem continuar o tratamento no presídio --a maior casa prisional da América Latina em número de detentos, com cerca de 4.800 presos, de acordo com França.

Segundo a promotora de Controle e Execução Criminal Cynthia Jappur, a falta de opções para dar sequência ao acompanhamento médico dificultava o tratamento.

"Não basta apenas fazer a desintoxicação se depois eles retornarem para a mesma cela. Eles não tinham escolha", afirma, ressaltando que, nas alas comuns, os detentos não conseguem ficar longe das drogas mesmo que queiram.

 

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