Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/06/2011 - 19h49

Câmara de SP arquiva investigação contra Netinho e mais dois

Publicidade

DE SÃO PAULO

A Câmara Municipal de São Paulo decidiu nesta terça-feira arquivar os procedimentos disciplinares que investigavam denúncias contra os vereadores Netinho de Paula (PC do B), Ushitaro Kamia (DEM) e Antonio Goulart (PMDB).

Câmara de SP decide se mantém investigação de três vereadores
Câmara aponta quebra de decoro de três vereadores
Netinho de Paula pode perder mandato por até 3 meses
Vereadores vão devolver verba ilegal em até 16 anos
Vereador de São Paulo usou entidade em campanha
Vereador de SP custa mais do que deputado federal

Eles eram suspeitos, em casos diferentes, da utilização do cargo para proveito pessoal e poderiam até perder o mandato. Todos eles negam irregularidades.

Para que as denúncias fossem investigadas, os processos tinham de ser aprovados por pelo menos 28 dos 55 vereadores.

O processo contra Netinho recebeu 18 votos a favor da investigação, 27 contra e cinco abstenções. No de Kamia, 18 vereadores votaram pela investigação, 29 contra e cinco se abstiveram. No caso de Goulart, foram 22 votos a favor da investigação, 24 não e cinco abstenções.

PROCESSOS

Goulart era suspeito de pagar, com recursos públicos, serviços prestados pela gráfica de sua mulher. Já contra Kamia pesava a suspeita de desvio de donativos destinados às vítimas das chuvas da região serrana do Rio.

Netinho, por sua vez, seria investigado pela suposta utilização de notas fiscais de empresas com endereços fantasmas para justificar gastos de seu gabinete na Câmara.

Antonio Goulart disse, por nota, que tem "convicção" que agiu de "forma lícita na contratação" de serviços.

O advogado Pedro Dallari, defensor de Ushitaro Kamia, diz que as acusações "não têm nenhuma procedência".

Netinho de Paula disse, também em nota, que "acredita nas instituições, está tranquilo, pois não cometeu nenhuma irregularidade". "Não há nada de errado e é por isso que eu fui absolvido. Isso tem que ser dito para o Brasil", disse por meio de nota.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página