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Mococa, em SP, faz recadastramento de mortos em cemitério
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LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO
A Prefeitura de Mococa (262 km de São Paulo) iniciou um censo para recadastrar os mortos que estão enterrados no único cemitério público da cidade.
Os donos das sepulturas foram convocados a comprovar que são os proprietários dos espaços, apresentando recibo do local e atestado de óbito dos mortos.
De acordo com o administrador do cemitério municipal, Waldemar Silva de Andrade, 70, o local tem cerca de 6.000 túmulos --o número de pessoas enterradas é bem maior porque cada sepultura pode ser utilizada várias vezes.
Um dos motivos do censo é que há cerca de um ano e meio o computador que tinha parte dos cadastros foi furtado. Como não havia cópias de segurança do cadastro, muitos dados de registro de propriedade dos túmulos foram perdidos.
Segundo Andrade, quem não tem mais o recibo de compra da sepultura precisa ir até o local onde fica o túmulo e, acompanhado de um coveiro, indicar o espaço onde o parente foi enterrado. Em seguida, a informação do local é confrontada com livros antigos de registro existentes no cemitério.
De acordo com Andrade, desde o dia 1º de junho, quando começou o censo, cerca de 2.000 pessoas já atenderam ao chamado e foram ao cemitério para o recadastramento.
Uma das dificuldades do trabalho, segundo o administrador do cemitério, é que muitas sepulturas ou lápides não têm placas de identificação dos mortos enterrados. "Pelo menos 40% dos túmulos estão nessa situação, sem identificação nenhuma", afirmou.
A outra razão para o censo é que o cemitério está superlotado e precisa de espaço para novos enterros. Segundo Andrade, há um projeto de ampliação em andamento. No entanto quem não atender o chamado do censo para comprovar a propriedade da sepultura poderá perder o espaço, que será usado para outros enterros.
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