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26/06/2011 - 09h01

Após criança sumir no Rio, comissão pede proteção a jovens baleados

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CIRILO JUNIOR
DO RIO

A comissão de Direitos Humanos da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) pretende pedir proteção especial aos dois jovens baleados na favela Danon, em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense.

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Weslley de Moraes, 14, e Wanderson dos Santos de Assis, 19, foram baleados na última segunda-feira (20). Eles acusam policiais militares do 20º BPM (Mesquita) de terem sido os autores dos disparos, que teriam acertado ainda o menino Juan de Moraes, 11, desaparecido desde então. Juan é irmão de Weslley.

'Vamos receber as duas famílias na segunda-feira e propor, caso elas concordem, em colocar esses jovens no programa de proteção às testemunhas', disse o presidente da comissão de Direitos Humanos da Alerj, deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

Os dois baleados seguem internados no hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, e não correm risco de morrer. Wanderson dos Santos de Assis está sob a custódia da polícia. Ele é acusado de ser traficante.

A família dele, no entanto, nega. Diz que ele trabalha como vendedor numa loja de doces e estuda à noite, e que jamais teve qualquer envolvimento com o tráfico de drogas.

Os baleados dizem que, juntamente com Juan, caminhavam juntos num beco da comunidade quando foram alvejados. Acusam os policiais de terem feito os disparos. Nesse meio tempo, o menino Juan desapareceu.

'O relato deles é bastante contundente. Eles garantem que não houve troca de tiros entre a PM e os traficantes, e que os disparos saíram de baixo para cima', ressalta Freixo.

A PM confirmou que fez operação na favela para apurar denúncia sobre tráfico de drogas. Garante ter havido confronto com traficantes, que resultou em duas pessoas baleadas. O comando do 20º BPM abriu investigação para apurar o sumiço de Juan.

 

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