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05/07/2011 - 22h00

Após explosões em bueiros, Light passará por inspeção

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CAROLINA SARRES
DE BRASÍLIA

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) enviará, mensalmente, técnicos ao Rio para fiscalizar os serviços da Light e tentar evitar que ocorram novas explosões de bueiros na cidade. Responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Estado, a Light foi convocada nesta terça-feira para uma reunião em Brasília para explicar as explosões.

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O diretor-geral da agência reguladora, Nelson Hubner, disse que, em um primeiro momento, haverá inspeção em todas as instalações da empresa. Segundo ele, esse trabalho pode ser concluído em semanas, mas não especificou o prazo.

Caso as exigências da Aneel não sejam cumpridas, a Light poderá ser punida. Em 2009 a empresa foi multada pela agência reguladora em R$ 3,9 milhões devido à interrupções de energia ocorridas no ano anterior. A Aneel não informou de quanto pode ser a multa pela explosão de bueiros.

Hubner afirmou que será exigido que a Light tome providências em "curtíssimo prazo" para que não haja novas ocorrências. Segundo ele, a distribuidora de energia informou que todas as medidas estão sendo tomadas para evitar novos acidentes. A Aneel já tem programada uma fiscalização na Light para agosto.

"A Light vai ter que empreender medidas de curto prazo --coisa de um, dois meses-- e medidas de médio e longo prazo, como a mudança do sistema subterrâneo nessas regiões mais afetadas, que é antigo", disse o diretor-geral da Aneel.

A fiscalização dos serviços da empresa será mais frequente, segundo ele, até que que um sistema de monitoramento, previsto para o final do ano, seja implementado.

"Câmeras de vídeo e sensores de presença de gás serão instalados para que os dados sejam remotamente enviados para a sede da empresa", disse Hubner.

Ele afirmou que tais mudanças não podem ser feitas "da noite para o dia" e que, enquanto isso não ocorre, a agência exigirá que a concessionária elimine as possibilidades de defeito da rede elétrica do Rio de Janeiro, cuja fiação é subterrânea.

De acordo com Hubner, os consumidores não terão de pagar tarifas mais altas por causa dos investimentos no sistema de monitoramento. Ele admitiu a existência de gás nas passagens subterrâneas e informou que a agência entrará em contato com o Estado, responsável por gerenciar o fornecimento de gás.

Os representantes da empresa não quiseram falar após o final da reunião, que durou cerca de quatro horas.

 

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