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Empresa diz que funcionários mortos no Peru eram experientes
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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
A Leme Engenharia, empresa à qual estavam ligados o engenheiro Mário Bittencourt e o geólogo Mário Guedes, encontrados mortos no Peru, afirmou em nota na noite desta quinta-feira que continua aguardando informações das autoridades brasileiras e peruanas. A empresa não comentou a suspeita das famílias sobre eles terem sido mortos por grupos contrários à construção de usinas hidrelétricas na região norte do Peru.
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O último parágrafo da nota, intitulado "informações geográficas", sugere, no entanto, o descarte da versão para a morte dos funcionários dada ontem pelas autoridades: hipotermia. Ela disse que seus funcionários eram bastante experientes.
Os parentes dos mortos afirmaram à Folha nesta quinta que a empresa descarta essa possibilidade. A empresa também sugere que os seus funcionários não estavam perdidos, porque com eles havia profissionais que conheciam a área.
"A empresa Leme Engenharia informa que o engenheiro e geólogo trabalhavam na região de Jaén, a aproximadamente 800 km de Lima. A região é de formação montanhosa com altitudes variando entre 600 m e 1.400 m, clima ameno e seco nesta época do ano, com temperaturas entre 8ºC e 18ºC. A vegetação é de bosque seco, com espécies típicas de média altitude e densidade. A equipe utilizava estradas e trilhas preexistentes e profissionais condutores", diz a nota.
A Leme informou que contratou um médico-perito particular e que ele já está em Bagua para a "coleta de amostras suplementares a serem enviadas para o Brasil", onde serão analisadas. Disse ainda que "aguarda mais informações das autoridades locais e do Ministério de Relações Exteriores brasileiro sobre as circunstâncias das mortes".
Disse que viabilizou nesta quinta-feira o contato dos familiares com os médicos que examinaram os corpos no Peru e com o representante da Embaixada do Brasil. Isso foi feito por videoconferência, segundo os parentes dos mortos disseram à reportagem.
A empresa voltou a lamentar a morte dos seus funcionários, considerados "dois dos mais experientes profissionais da empresa", que estavam no Peru fazendo estudos de engenharia.
"Mário Bittencourt, engenheiro, e Mário Guedes, geólogo, eram profissionais preparados para missões como a que era desempenhada no Peru. Possuíam capacitação e orientação formais para a realização das tarefas em questão, propiciadas pela Leme por meio de treinamentos específicos. Além disso, tinham experiência de dezenas de expedições do tipo, inclusive no próprio Peru."
A empresa informou que está providenciando o traslado dos corpos e que nesta noite um representante da empresa está indo para Chiclayo, para onde os corpos serão encaminhados. Disse ainda estar dando suporte para os parentes no Brasil.
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