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09/08/2011 - 08h15

Região metropolitana de SP tem ar impróprio em 70% do ano

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EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

Quem vive na região metropolitana de São Paulo respirou durante 259 dias do ano passado um ar impróprio para a saúde humana. O grande responsável por esse quadro negativo, segundo pesquisadores ouvidos pela Folha, é o ozônio.

Um gás tóxico que pode se formar a partir de substâncias emitidas pela queima de combustíveis fósseis nos carros, caminhões e ônibus. Ou por atividades industriais.

Em apenas 106 dias, segundo a Cetesb (a agência ambiental paulista), o ar paulistano foi classificado como bom. O governo considera a situação problemática quando a classificação do ar fica "inadequada" ou "má".

A categoria "regular" fica fora da soma --a Cetesb diz que não há impacto significativo na saúde das pessoas. Mas técnicos dizem que esse nível afeta a população.

"O relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) com os novos índices de qualidade do ar diz que, mesmo abaixo dos limites, alguns efeitos na saúde são observados", diz Nelson Gouveia, médico especialista em poluição da USP.

Editoria de arte/Folhapress

Geralmente problemas respiratórios são intensificados e crises de asma e bronquite se agravam.

Estes padrões internacionais, avalia Evangelina Vormittag, do Instituto Saúde e Sustentabilidade, são ainda mais rigorosos que os usados pela Cetesb. No caso específico do poluente ozônio, a OMS é 40% mais rígida.

Pelo relatório da Cetesb, que adota padrões mais permissivos, o ano de 2010 teve só 61 dias acima das metas --a soma das classificações "inadequada" e "má".
A Cetesb também classifica o ar como péssimo, mas não houve registro.

Segundo Maria Helena Martins, gerente de qualidade do ar do órgão, a situação em 2010 foi melhor do que no início da década. "Ações como o uso de catalisadores e a inspeção veicular obrigatória ajudaram", afirma.

 

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