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Vítima de batida na Anhanguera foi salva por Deus, diz irmão
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ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO
Sobrevivente do acidente em que um caminhão matou cinco pessoas ao invadir na terça-feira (20) uma área de obras na rodovia Anhanguera, Luciano Nunes Costa, 38, teve a ajuda da "mão de Deus" ao sair quase ileso, diz acreditar o irmão dele, Lucinei, 37.
Motorista que atropelou e matou cinco ingeriu estimulantes
Carreta atropela e mata 5 trabalhadores em obra na Anhanguera
"Foi Deus quem colocou a mão sobre ele e o salvou. Quem estava do lado não sobreviveu", disse Lucinei, que viajou 958 km de Riacho dos Machados, no norte de Minas Gerais, até Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) para acompanhar o irmão.
Luciano está internado no HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto. Ele teve fratura no braço esquerdo e ontem operou a mão direita. O estado de saúde dele é considerado estável.
Segundo o irmão, Luciano não lembra de nada do acidente, mas contou que, quando viu o caminhão, não teve tempo de correr, pois "foi tudo muito rápido".
O trabalhador diz que nasceu de novo. De comportamento alegre e tranquilo, segundo o irmão, mesmo internado mantém o bom humor.
Só fica mais sério quando lamenta a perda dos colegas. "Ele soube das mortes e perguntou quem era. Uma das vítimas era muito amiga dele, estavam lado a lado quando veio o caminhão."
Edson Silva/Folhapress | ||
Carreta atropela e mata cinco trabalhadores em obra na Anhanguera; veja outras imagens |
OUTRAS CIDADES
Luciano e a maioria dos homens que trabalham nas obras de recuperação vêm de várias cidades do país. Nenhum dos que morreram no acidente, por exemplo, tinha família em Ribeirão Preto.
Três deles foram enterrados ontem em Jardinópolis, um em Altinópolis e o quinto foi levado de Ribeirão Preto para Teresina, no Piauí, onde vive a família.
'REBITE' E CACHAÇA
O motorista que provocou o acidente, Marcos Aurélio Quintino Camilo, 42, disse à polícia ter tomado "rebite" e bebido cachaça. Os três testes de bafômetro feitos no local não indicaram álcool.
De acordo com a Polícia Militar, isso se deve ao horário e à quantidade de bebida que ele tomou. Exames toxicológicos, que devem ficar prontos em até 30 dias, indicarão o nível de álcool e as substâncias ingeridas.
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