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Polícia já ouviu 14 pessoas sobre explosão no Rio; 3 morreram
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DA AGÊNCIA BRASIL
DE SÃO PAULO
DO RIO
Ao menos 14 pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil sobre a explosão do restaurante Filé Carioca, ocorrida ontem no centro do Rio. O acidente causou três mortes e deixou 17 pessoas feridas --três estão em estado grave.
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Entre as pessoas que já prestaram depoimento estão duas vítimas. Uma delas é o aposentado Márcio Antonio de Souza, 42, que chegou à delegacia com os braços enfaixados, na manhã desta sexta. Ele foi atingido pela explosão no momento em que passava na calçada.
A polícia espera para este sábado (15) os depoimentos de Jorge Amaral, gerente do restaurante, e de seu irmão, Carlos Rogério Amaral, dono do estabelecimento.
Segundo a polícia, um vazamento de gás --que teria ocorrido durante toda a quarta-feira, feriado-- foi a causa do acidente.
O delegado Antônio Bonfim, responsável pelas investigações, quer ouvir Jorge Amaral para investigar a possibilidade de a explosão ter sido provocada por um cigarro aceso pelo chefe de cozinha do estabelecimento, Severino Antonio Tavares, um dos três mortos no acidente.
Segundo o depoimento do jornaleiro Jorge Luiz Rosa, outra pessoa pode ter acendido um cigarro. O jornaleiro informou à polícia que momentos antes da explosão um funcionário chamado Roberto comprou cigarro na sua banca.
A polícia também quer saber quem foi o funcionário que abriu o restaurante na manhã de ontem.
VÍTIMAS
Na manhã de quinta, funcionários teriam sentido forte cheiro de gás. Um deles saiu da loja e, depois, disse para dois colegas que chegaram se afastarem.
A força da explosão arremessou corpos a até 50 metros de distância e provocou danos em dois prédios vizinhos. Destroços feriram pessoas a cem metros do local.
Os corpos das vítimas foram enterrados nesta sexta. Morreram na explosão Antônio Severino Tavares, chefe de cozinha; Josimar dos Santos Barros, que trabalhava como sushiman; e o bancário Mateus Maia Macedo, 19, que passava pelo local no momento do acidente.
ACESSO
A Defesa Civil Municipal liberou hoje a entrada de donos e funcionários de estabelecimentos do edifício Riqueza, interditado após a explosão.
Eles foram autorizados a entrar no edifício, que é exclusivamente comercial, apenas para a retirada de documentos e pertences.
O laudo do IC (Instituto de Criminalística) sobre as causas do acidente deve sair em 15 dias, segundo o subsecretário da Defesa Civil Municipal, Márcio Motta. Ele explicou que a rua do restaurante, entre a rua da Carioca e a avenida Visconde do Rio Branco, ficará interditada por tempo indeterminado até que seja finalizado o trabalho da perícia e a limpeza do local destruído.
Rafael Andrade/Folhapress | ||
Equipes trabalham após explosão no Rio; veja outras imagens |
FISCALIZAÇÃO
O prédio onde funcionava o restaurante foi proibido em 2010 de ter gás canalizado ou engarrafado por falta de condições de segurança. Mesmo assim, o local não passou por nenhuma fiscalização recente que permitisse constatar o uso irregular do combustível.
Laudo do Corpo de Bombeiros, feito a pedido do condomínio, diz: "A edificação não foi aprovada para utilização de gás combustível, seja sobre a forma de cilindro GLP ou canalizado, não sendo admitido e não sendo permitido o abastecimento de qualquer tipo de gás combustível sem prévia autorização".
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