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29/10/2011 - 09h16

Protesto de ambulantes interdita via na região central de SP

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DE SÃO PAULO

O protesto de camelôs que ocorre desde a madrugada na região do Brás, no centro de São Paulo, interditava a rua Oriente por volta das 9h10 deste sábado. O número de ambulantes, que foi de cerca de 200 na madrugada, subiu para 600 no decorrer da manhã. Algumas pessoas foram detidas com morteiros.

Veja imagens do 5º dia de protestos de camelôs em SP
Camelôs protestam pelo quinto dia no centro de São Paulo

A Polícia Militar acompanha o protesto que ocorre de forma pacífica na altura da rua Rodrigues dos Santos. Os camelôs carregam faixas com frases "camelô quer organização, gerar emprego e ter apoio da sociedade" e "socorro, camelô não é ladrão, chega de repressão".

Na madrugada, a polícia chegou a usar balas de borracha contra os manifestantes que teriam atirado rojões contra os PMs.

Este é o quinto dia de protestos de camelôs registrados no centro de São Paulo. As manifestações começaram após a operação da prefeitura que impede que ambulantes ilegais montem suas barracas nos arredores da Feira da Madrugada.

Nos dois primeiros dias de protestos houve confronto entre os camelôs e policiais militares. Os manifestantes também impediram que comerciantes locais abrissem suas lojas. Também houve registro de depredações e tentativas de saques.

Zanone Fraissat/Folhapress
Polícia acompanha quinto dias de protestos de camelôs na região do Brás, no centro de São Paulo
Polícia acompanha quinto dias de protestos de camelôs na região do Brás, no centro de São Paulo

OPERAÇÃO

Segundo a prefeitura, apenas 2.949 ambulantes com boxes dentro da área da feira são legalizados. Em novembro passado, quando a prefeitura assumiu a administração do terreno, cerca de 8.000 atuavam no local --4.700 legais.

A maior parte dos camelôs que foram retirados da feira --cerca de 4.200-- monta hoje suas barracas nas ruas do entorno.

A operação de combate aos camelôs ilegais da região já havia sido anunciada pela prefeitura no final de setembro. Na ocasião, a administração já esperava que houvessem conflitos entre policiais e camelôs.

 

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