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Ribeirão Preto

05/05/2012 - 08h00

HC Criança não tem prazo para abrir

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DARIO DE NEGREIROS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Estão paralisadas e sem previsão de conclusão as obras do HC Criança, inicialmente previstas para ficarem prontas há mais de um ano.

A unidade do HC (Hospital das Clínicas), especializada em atendimento infantil, teve seu projeto lançado em agosto de 2005.

Em fevereiro de 2011, dois meses antes da data prevista para a inauguração, o superintendente do hospital, Marcos Felipe Silva de Sá, disse que esperava que a unidade ficasse pronta apenas neste ano.

Agora, quem passa pelo local vê um cenário desanimador: externamente, a obra é a mesma de oito meses atrás, e não há operários trabalhando no local.

Silva Junior/Folhapress
Obras do HC Criança; prevista para abril de 2011, unidade não tem mais prazo para abertura
Obras do HC Criança; prevista para ser inaugurada em abril de 2011, unidade não tem mais prazo para abertura

De acordo com a assessoria do HC, a empreiteira responsável pela construção descumpriu o cronograma de execução das obras e, por isso, o contrato foi rompido.

A abertura de um novo processo de licitação está prevista apenas para o início do segundo semestre deste ano.

Além das obras paradas, a inauguração do HC Criança enfrenta outros entraves: o funcionamento do hospital irá depender da ampliação do quadro de funcionários e do recebimento de verba para compra de equipamentos.

Serão necessários de 1.000 a 1.200 servidores trabalhando na unidade hospitalar.

Segundo o HC, o governo do Estado já disponibilizou recursos financeiros para a retomada das obras, mas a verba para a contratação de funcionários e para a compra de equipamentos ainda não está garantida.

Ainda de acordo com o hospital, esse ponto "será discutido posteriormente".

PERFIL DA UNIDADE

O HC Criança irá priorizar casos de alta complexidade, como o de crianças com câncer, bebês prematuros e gestantes em situação de risco.

A unidade contará com 200 leitos e deve elevar a média anual de atendimentos infantis de 150 mil para 200 mil.

A ampliação serviria não apenas para centralizar o atendimento infantil, mas também para desafogar o hospital geral.

A desativação da atual ala pediátrica abrirá espaço para o atendimento de adultos.

O próprio HC afirma que "vive uma permanente pressão por expansão" e, apesar disso, "nenhum investimento estrutural de grande porte foi feito" desde o final dos anos 80, quando o hospital foi incorporado pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

O HC garantiu, contudo, que o adiamento das obras não prejudica as atividades do hospital, que "transcorrem normalmente".

 

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