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Ribeirão Preto

14/05/2012 - 07h15

Maternidade inicia atividades com deficit em Araraquara (SP)

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WOLFGANG PISTORI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO

A maternidade Gota de Leite, de Araraquara (273), iniciou suas atividades neste domingo (13), mas a quantidade de recursos disponível ainda é menos da metade do que ela necessita para funcionar.

Com o deficit, a instituição, que nasce com o objetivo de concentrar a realização de todos os partos da rede pública do município, terá de ser custeada pela Prefeitura de Araraquara no primeiro trimestre de funcionamento -o custo para o governo no período será de R$ 1,2 milhão.

Segundo a secretária da Saúde, Regina Barbieri, o SUS (Sistema Único Saúde) vai repassar R$ 350 mil por mês, mas o orçamento inicial para garantir o pleno funcionamento da maternidade é de R$ 750 mil mensais.

O valor assumido pela prefeitura, segundo Regina, já estava no orçamento municipal e representa "apenas uma transferência de recursos", uma vez que o município já repassava a verba correspondente à Santa Casa, que deixará de oferecer o serviço.

Santa Casa e prefeitura não informaram quanto se gasta hoje na cidade com partos.

ALTERNATIVAS
O superintendente da maternidade, Anuar Lauar, disse estar confiante no repasse vindo de outras fontes além da prefeitura. "Em um mês, esperamos contar com verba suficiente para atingirmos 100% da capacidade."

Depois, afirmou Lauar, a intenção é transformar a Gota em uma maternidade de risco, o que colocaria a instituição na rede Cegonha, do governo federal. Com isso, a unidade estaria apta a receber verba da União.

Outra saída para custear o funcionamento total é a ajuda de municípios menores, já que, segundo o governo, a Gota de Leite atenderá toda a região de Araraquara.

Ser credenciado como Hospital Amigo da Criança e estar inserido no programa Mãe Canguru também pode garantir recursos extras vindos dos cofres federais, de acordo com a prefeitura.

Para que as classificações sejam conferidas, será permitida a participação de pais e parentes nos partos. "Queremos humanizar o nascimento da criança", afirmou o superintendente da Gota.

 

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