Advogado diz que mulher que atropelou motociclista não agiu propositalmente

A defesa da mulher presa sob suspeita de perseguir e atropelar dois motociclistas na manhã desta quarta-feira (4), em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), após uma briga de trânsito, disse que ela não agiu propositalmente.

O advogado Marcelo Ferreira de Paiva disse que vai pedir a liberdade provisória de sua cliente, a funcionária pública Helena Greggi Pedrão, 30.

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Se o juiz responsável pelo caso acolher o pedido do advogado, Helena deixará a cadeia feminina de Cajuru nesta sexta-feira (6) e aguardará o julgamento em liberdade.

Ela foi presa na manhã de quarta, sob suspeita de perseguir e atropelar o pedreiro Claudinei Garcia Diogo, 47, após um desentendimento no trânsito.

Segundo a Polícia Civil, Helena vai responder por dupla tentativa de homicídio, por motivo fútil, já que um segundo motociclista, Staylon Norton Paulino, 23, também foi atingido.

Paiva diz que sua cliente não atropelou o pedreiro propositalmente. "O motociclista arrancou o retrovisor do carro da Helena, então ela tentou anotar a placa dele, mas ele parou bruscamente e ela não pode evitar a batida", afirma.

Na queda, Diogo bateu de frente com a moto dirigida por Paulino.

Os dois foram levados a Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas. O caso de Diogo é mais grave, afirma a assessoria de imprensa do hospital.

Ele corre risco de morte e continua sob observação no Centro de Terapia Intensiva. Staylon também é acompanhado por uma equipe médica, mas o estado de saúde dele é considerado estável.