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Ribeirão Preto
Dirigir me acalma, diz mulher suspeita de atropelar 2 em Ribeirão Preto
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO
A funcionária pública Helena Greggi Pedrão, 30, presa no último dia 4 depois de se envolver em um acidente que deixou dois motociclistas feridos, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), disse nesta quarta-feira (11) que sua vida no trânsito "sempre foi muito tranquila".
"Tenho paixão por dirigir. Gosto de carro. Dirigir me deixa calma", disse a servidora.
Ela afirmou ainda que nunca teve problemas do tipo no trânsito. "Tenho carteira [de motorista] há 12 anos e nunca havia sofrido acidente", afirmou ela, que falou pela primeira vez à imprensa desde que foi liberada da prisão, na última sexta-feira (6).
Helena foi detida em flagrante por dupla tentativa de homicídio, suspeita de ter atropelado dois motociclistas após um desentendimento com um deles, o pedreiro Claudinei Garcia Diogo, 47.
SEM INTENÇÃO
Ela negou, à Folha, que tenha tido intenção de atropelar o motociclista.
Diogo permanece internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas em Ribeirão. Segundo o HC, o quadro de Diogo é grave, mas estável.
Helena estava na cadeia feminina de Cajuru. A Justiça a liberou na semana passada.
A situação do outro motociclista, Staylon Norton Paulino, 23, é melhor. Ele foi transferido do HC para o Hospital Estadual e está em observação. As duas vítimas são primos em segundo grau.
À reportagem a servidora disse que se tratou apenas de uma fatalidade.
"Dei uma buzinada porque fui fechada. Depois disso, o motociclista [Diogo] fez um gesto obsceno. Riscou meu carro e quebrou meu retrovisor. Num certo momento a roda dianteira [do carro] bateu na roda traseira da moto e aconteceu o acidente", disse.
Ela contou ainda que o motociclista caiu sobre seu para-brisa, "tapando" sua visão. "O carro invadiu a pista contrária e acabou atingindo uma outra moto. Não deu para ver", afirmou.
O advogado Marcelo Ferreira Paiva informou que Helena entrou em férias após sair da cadeia. Disse que vai tentar obter na Justiça permissão para que ela possa voltar a dirigir --sua carteira de habilitação foi suspensa.
A reportagem tentou falar com familiares de Diogo nesta quarta, mas não conseguiu. (JOÃO ALBERTO PEDRINI)
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