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Ribeirão Preto

24/07/2012 - 06h15

Na contramão, emprego cresce em Franca (SP) no primeiro semestre

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DE RIBEIRÃO PRETO

Na contramão do país e das demais cidades da região de Ribeirão Preto, Franca (400 km de São Paulo) teve aumento no saldo de empregos com carteira no primeiro semestre.

Entre os quatro municípios mais populosos da região, Franca foi o único a ter evolução positiva na comparação com os primeiros seis meses de 2011 (veja quadro abaixo).

Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress

O principal impulso para o crescimento veio da indústria, que, sozinha, abriu 9.105 vagas em seis meses.

Carro-chefe da indústria francana, o setor calçadista é o principal responsável pelo saldo positivo. No entanto, o próprio setor reconhece que, apesar dos números, o momento não é de comemoração.

Historicamente, a indústria calçadista demite um grande número de funcionários ao fim de cada ano para recontratar boa parte deles no início do seguinte.

Só no fim do ano passado, segundo o Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca), foram demitidos cerca de 7.000 trabalhadores das empresas locais.

No começo deste ano, a recontratação ocorreu em número maior, afirma o presidente do Sindifranca, José Carlos Brigagão do Couto. Essa alta se deu em razão da boa perspectiva de consumo que ainda havia no início de 2012.

O problema é que, passados os meses iniciais e com a economia do país dando mostras de arrefecimento, a geração de emprego na indústria de Franca desacelerou com força a partir de abril.

Márcia Ribeiro/Folhapress
Operários trabalham na construção de prédios na zona sul de Ribeirão; geração de empregos desacelerou
Operários trabalham na construção de prédios na zona sul de Ribeirão; geração de empregos desacelerou

QUEDAS

Já em Ribeirão, a construção civil desacelerou a geração de empregos: no primeiro semestre de 2011, foram 2.668 vagas; nos seis primeiros meses deste ano, 1.129 postos de trabalho.

O diretor regional do Sinduscon (sindicato da construção) em Ribeirão, Eduardo Nogueira, afirma que o momento vivido pelo setor é de "acomodação".

Nos casos de Araraquara e São Carlos, a indústria também puxou para baixo a geração de empregos.

Em Araraquara, a crise na citricultura, com estoques elevados de suco nas indústrias e queda nas exportações do produto, é uma das causas, diz a diretora regional do Ciesp (centro das indústrias), Eneida Miranda de Toledo.

 

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