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Ribeirão Preto

18/10/2012 - 19h14

Assessor do ex-ministro Adauto se diz aliviado com absolvição

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DANIELA BRITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE UBERABA

Absolvido na acusação de lavagem de dinheiro no julgamento do mensalão, o ex-chefe de gabinete do Ministério dos Transportes José Luiz Alves se disse aliviado pela decisão unânime do Supremo Tribunal Federal.

"Sempre esperei que minha denúncia não fosse acatada e recebo esse resultado com naturalidade e, obviamente, sinto-me extremamente aliviado", afirmou nesta quinta-feira.

Atual presidente do Codau (Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba), Alves trabalhava com na época com o ministro Anderson Adauto (sem partido), hoje prefeito da cidade do Triângulo Mineiro em final de mandato e também absolvido da acusação de corrupção ativa.

Alves diz ter se sentido constrangido, ao longo dos últimos sete anos, desde que foi considerado réu, mas garante que sempre esteve convicto de um resultado favorável. "Durante todo este tempo, eu estive absolutamente confiante", disse.

Segundo ele, todos os advogados consultados por ele entenderam que seu envolvimento na denúncia era uma "aberração" do direito. "Não havia razão sequer de eu estar no rol dos réus."

Ele também avalia que a sua absolvição é fruto de um julgamento técnico, do qual esperava, apesar de admitir que temia pela conotação política por parte dos ministros do Supremo.

"Os ministros da tiveram a preocupação de não se deixarem levar pelo clamor popular, que era o que eu temia. Eles estão fazendo um julgamento absolutamente técnico. Por isso recebo esta absolvição, de forma unânime."

De acordo com a defesa, feita pelo advogado Roberto Pagliuso, o ex-chefe de Gabinete não tinha conhecimento da origem dos recursos, da ordem de R$ 600 mil, sacados no Banco Rural, para Adauto.

Segundo o advogado, Alves foi sacar o dinheiro acreditando que se tratava de dívida de campanha.

EX-MINISTRO

Apesar de absolvido por corrupção ativa, Adauto teve o julgamento da acusação de crime de lavagem de dinheiro com resultado empatado --cinco votos pela condenação e outros cinco pela absolvição.

A situação dele será definida somente ao final do julgamento da ação penal --ainda neste mês. Procurado pela Folha nesta quinta-feira, Adauto optou por aguardar a decisão antes de se posicionar publicamente.

Através da assessoria de imprensa, Roberto Plagliuso, que também o defende, afirmou que o empate deve favorecer o réu e, por isso, diz acreditar que seu cliente também será absolvido da acusação de lavagem de dinheiro.

 

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