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Ribeirão Preto

29/11/2012 - 11h47

Suspeitos de roubar lojas e casas de luxo são presos em Ribeirão Preto

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Uma operação realizada pela Polícia Civil, com participação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual, resultou na prisão de suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo a lojas e casas de alto padrão, em bairros nobres de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).

Quatro suspeitos foram presos no início da manhã desta quinta-feira (29). Outros quatro suspeitos de fazer parte da mesma quadrilha foram presos há um mês.

Depois do aumento nos últimos seis meses de roubos registrados na área central, no Boulevard e nos bairros residenciais Jardim Canadá e Jardim Recreio, todos em Ribeirão, a Polícia Civil iniciou uma operação há dois meses para identificar os responsáveis pelos crimes.

Há um mês, quatro suspeitos foram presos em flagrante em Sertãozinho (333 km de São Paulo) com um carro que havia sido roubado em Ribeirão.

Na manhã desta quinta, outros quatro homens foram presos após cumprimento de mandados de busca e apreensão --a polícia ainda procura outros dois.

De acordo com o delegado do setor de inteligência da Seccional de Ribeirão, Gustavo André Alves, dois dos homens presos nesta manhã eram envolvidos com tráfico de drogas. Um deles, diz a polícia, comandava o tráfico na região da catedral, no centro.

Segundo Alves, os homens vão responder por roubo e formação de quadrilha em cada uma das ocorrências e podem pegar até 16 anos de prisão em cada caso. Eles tiveram a prisão temporária decretada.

Os suspeitos são Paulo Ferreira Luna, 25, Giovanni Rios Gonçalves, 27, Victor Hugo Rodrigues de Souza, 19 e Diogo Medral, cuja idade não foi informada. A Folha não conseguiu ouvir os suspeitos ou seus advogados.

MODO DE AGIR

Ainda segundo o delegado, os suspeitos agiam de forma violenta e sempre armados.

Eles dividiam o crime em etapas, diz o delegado. A primeira delas era acompanhar a rotina das vítimas, onde moravam, o que faziam e o movimento dos estabelecimentos comerciais.

Em seguida, ainda segundo o delegado, eles recebiam armas e carros clonados emprestados para a ação e depois cometiam os roubos.

Um dos casos citados pela polícia aconteceu em agosto contra a mãe de um tenente da Polícia Militar. Ela foi seguida de uma clínica de estética no Boulevard até a casa, no Jardim Paulistano. Neste caso, um dos suspeitos morreu baleado pelo policial, que reagiu para defender a mãe.

 

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