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Ribeirão Preto
Após Polícia Civil, SP troca comando da PM de Ribeirão Preto (SP)
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DANIELA SANTOS
DE RIBEIRÃO PRETO
A Polícia Militar na região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), que inclui 93 municípios, tem um novo comandante desde esta quarta-feira (3), com a nomeação do coronel José Roberto Malaspina.
Ele assume no lugar do coronel Antônio César Cardoso, que ficou oito meses no cargo.
A partir de agora, Cardoso passará a atuar na escola de educação física da Polícia Militar do Estado. A nomeação de Malaspina foi publicada nesta quarta no "Diário Oficial" do Estado.
É a segunda troca na cúpula da polícia na região, que já havia anunciado João Osinski Júnior, ex-Seccional de Barretos (423 km de São Paulo), no comando do Deinter-3 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior).
As mudanças ocorrem como reflexo da substituição no comando da Secretaria de Estado da Segurança Pública, e em meio a uma onda de violência no Estado.
De acordo com a Polícia Militar, o coronel Malaspina deixou o CPI-2 (Comando de Policiamento do Interior), em Campinas, onde esteve nos últimos oito meses. Malaspina, por sua vez, já foi tenente-coronel do 13º Batalhão de Araraquara (273 km de São Paulo).
A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que as trocas de comandos "são normais quando há mudanças em cargos de chefia".
O coronel Malaspina foi procurado por telefone, mas não falou com a reportagem nesta quarta.
Com as alterações no Deinter-3, o delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão Preto, Paulo José Piçarro, assumiu a Corregedoria da Polícia Civil, já que o delegado Marcos Camargo de Lacerda, até então no cargo, virou assistente da Delegacia Geral do Estado.
A onda de violência que atinge todo o Estado começou em setembro de 2012.
Ribeirão somou 72 vítimas de homicídios do começo do ano passado até novembro --data da última estatística divulgada pela Secretaria da Segurança.
O número é o maior dos últimos dez anos, atrás de 2002, que registrou 140 assassinatos no ano todo.
Além de Ribeirão, a violência atingiu outras localidades da região, como São Carlos (232 km de São Paulo) e Araraquara, que registraram chacinas com sete e cinco mortos, respectivamente, no ano passado.
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