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Ribeirão Preto

04/01/2013 - 05h24

Prefeitos cortam gastos e serviços na região de Ribeirão Preto

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JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

Corte de funcionários, revisão de contratos, mutirão de limpeza e fechamento de serviços. Essas são as propostas do início de gestão dos novos prefeitos de oito das dez maiores cidades da região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), que assumiram no dia 1º.

Cortar despesas é prioridade para Fernando Galvão Moura (DEM), de Bebedouro (381 km de São Paulo), e para os tucanos Zezinho Gimenes, de Sertãozinho (333 km de São Paulo), e Guilherme Ávila, de Barretos (423 km de São Paulo).

Barretos, aliás, é a cidade em situação mais crítica. Ávila anunciou que os salários de dezembro dos 3.000 servidores não seriam pagos nesta quinta-feira (3), data prevista.

"A previsão mais otimista é [de pagar todos] até o dia 15", disse. Só de salários, são R$ 4,5 milhões por mês.

A dívida total, ainda em cálculo, chega a R$ 80 milhões. Depois, a meta é renegociar dívidas com fornecedores de serviços essenciais, como merenda e uniforme.

"Estamos sem material. Há locais na prefeitura sem caneta, sem papel higiênico". O restaurante popular também será fechado, segundo ele, por estar em condições precárias.

Em Bebedouro, o prefeito herdou 200 comissionados não demitidos da gestão anterior. Só de rescisões será preciso desembolsar R$ 500 mil.

Para enxugar gastos, metade dos cargos comissionados será assumida por funcionários de carreira.

A cidade passará neste mês por um mutirão de limpeza. Também será feito um levantamento dos bens da prefeitura e uma auditoria interna.

Gimenes, de Sertãozinho, disse querer reduzir em até 25% o total de comissionados e rever os contratos, para reduzir valores em até 15%.

Até dezembro, prevê concluir a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), cuja obra foi parada em agosto, e inaugurar a estátua do Cristo.

Márcia Ribeiro/Folhapress
Prédio da nova UPA, em Sertãozinho(SP), cuja obra foi paralisada
Prédio da nova UPA, em Sertãozinho(SP), cuja obra foi paralisada

Já em São Carlos (232 km de São Paulo), sob pressão da Justiça e do Ministério Público, Paulo Altomani (PSDB) quer até o fim deste mês transferir 39 crianças do atual abrigo infantil para um prédio mais adequado.

Na saúde, repassará R$ 9 milhões para hospitais locais realizarem cirurgias eletivas (não urgentes) --a meta é zerar a fila de 3.000 pessoas.

SUCESSORES

Entre os eleitos apoiados pela gestão anterior, José Francisco Dumont (PT), de Matão (305 km de São Paulo), quer concluir até março uma UPA e a canalização de um rio, além de lançar neste mês concurso para contratar médicos e outros cargos.

Em Jaboticabal (342 km de São Paulo), Raul Girio (PSDB) fará um mutirão de limpeza em praças e parques, por causa de aposentadoria e exoneração de servidores.

Eduardo Oliveira (PTB), de Batatais (352 km de São Paulo), abre em fevereiro mais 70 vagas em creche e vai distribuir hidrômetros para controlar o uso de água.

Alexandre Ferreira (PSDB), de Franca (400 km de São Paulo), foi o único que não atendeu a Folha.

 

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