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Ribeirão Preto
Segundo plantão de Ribeirão Preto deixa de operar e causa reclamações
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DE RIBEIRÃO PRETO
No último dia de funcionamento do 2º plantão policial de Ribeirão Preto, moradores e comerciantes dos Campos Elíseos reclamaram neste domingo (17) da desativação da unidade.
De acordo com eles, a presença constante da polícia gera uma sensação maior de segurança nas imediações.
O fechamento do plantão, que passa a funcionar apenas como 2º DP (Distrito Policial), faz parte de um processo de reestruturação da Polícia Civil. A partir desta segunda-feira começa a operar a Central de Flagrantes, no prédio do 1º plantão e onde fica a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), na rua Duque de Caxias.
Na prática, isso significa que a cidade que tinha antes dois plantões passa a ter apenas um.
A reformulação pode incluir ainda o fechamento do DP de Bonfim Paulista -- distrito de Ribeirão --, o que é negado pela Polícia Civil.
Edson Silva/Folhapress | ||
Fachada do segundo plantão da Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP), que deixa de operar e causa reclamações |
"Quanto mais polícia, melhor", diz o aposentado Manu Messias, 61. "Já é perigoso com a polícia aqui [nos finais de semana e feriados], imagine sem."
Lázara Aparecida da Silva, 62, que também mora no bairro, afirma que bandidos podem "dominar" a praça localizada em frente ao plantão. "Com a polícia, temos sensação de segurança", disse o taxista Paulo Alvarenga, 47.
REESTRUTURAÇÃO
O diretor do Deinter-3 (departamento de polícia da região), João Osinski Júnior, diz neste domingo que a mudança vai melhorar e agilizar o atendimento, centralizando as ocorrências.
Ele fala também que isso não impede que a população faça registros nos distritos policiais instalados pela cidade durante o dia. Só os flagrantes -- feitos por policiais -- serão concentrados no prédio da Duque de Caxias.
"Os flagrantes nos DPs atrapalham o serviço nos distritos, por isso, vão para um lugar mais estruturado, com mais funcionários, sala de espera, banheiro, água", disse.
A mudança foi muito criticada por vereadores da base aliada da prefeitura local e até pela própria prefeita Dárcy Vera (PSD). A Câmara virou inclusive palanque para os parlamentares --incluindo os petistas -- criticarem a ação do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Osinski diz que houve um "julgamento por desconhecimento do caso". "Estão criticando uma mudança que será favorável à população."
"Não. A população saiu perdendo", discordou o presidente da Câmara, Cícero Gomes da Silva (PMDB).
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