Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter

Ribeirão Preto

17/02/2013 - 18h44

Segundo plantão de Ribeirão Preto deixa de operar e causa reclamações

Publicidade

DE RIBEIRÃO PRETO

No último dia de funcionamento do 2º plantão policial de Ribeirão Preto, moradores e comerciantes dos Campos Elíseos reclamaram neste domingo (17) da desativação da unidade.

De acordo com eles, a presença constante da polícia gera uma sensação maior de segurança nas imediações.

O fechamento do plantão, que passa a funcionar apenas como 2º DP (Distrito Policial), faz parte de um processo de reestruturação da Polícia Civil. A partir desta segunda-feira começa a operar a Central de Flagrantes, no prédio do 1º plantão e onde fica a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), na rua Duque de Caxias.

Na prática, isso significa que a cidade que tinha antes dois plantões passa a ter apenas um.

A reformulação pode incluir ainda o fechamento do DP de Bonfim Paulista -- distrito de Ribeirão --, o que é negado pela Polícia Civil.

Edson Silva/Folhapress
Fachada do segundo plantão da Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP), que deixa de operar e causa reclamações
Fachada do segundo plantão da Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP), que deixa de operar e causa reclamações

"Quanto mais polícia, melhor", diz o aposentado Manu Messias, 61. "Já é perigoso com a polícia aqui [nos finais de semana e feriados], imagine sem."

Lázara Aparecida da Silva, 62, que também mora no bairro, afirma que bandidos podem "dominar" a praça localizada em frente ao plantão. "Com a polícia, temos sensação de segurança", disse o taxista Paulo Alvarenga, 47.

REESTRUTURAÇÃO

O diretor do Deinter-3 (departamento de polícia da região), João Osinski Júnior, diz neste domingo que a mudança vai melhorar e agilizar o atendimento, centralizando as ocorrências.

Ele fala também que isso não impede que a população faça registros nos distritos policiais instalados pela cidade durante o dia. Só os flagrantes -- feitos por policiais -- serão concentrados no prédio da Duque de Caxias.

"Os flagrantes nos DPs atrapalham o serviço nos distritos, por isso, vão para um lugar mais estruturado, com mais funcionários, sala de espera, banheiro, água", disse.

A mudança foi muito criticada por vereadores da base aliada da prefeitura local e até pela própria prefeita Dárcy Vera (PSD). A Câmara virou inclusive palanque para os parlamentares --incluindo os petistas -- criticarem a ação do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Osinski diz que houve um "julgamento por desconhecimento do caso". "Estão criticando uma mudança que será favorável à população."

"Não. A população saiu perdendo", discordou o presidente da Câmara, Cícero Gomes da Silva (PMDB).

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página