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Ribeirão Preto

09/04/2013 - 04h12

Explodem casos de dengue em hospitais privados de Ribeirão Preto

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JOÃO ALBERTO PEDRINI
DE RIBEIRÃO PRETO

O número de atendimentos por suspeitas de dengue explodiu na rede privada de saúde de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) em março. Em apenas um dos hospitais consultados foram registrados 508 casos no mês passado --metade do total confirmado na cidade.

No último domingo (7), o secretário da Saúde, Stenio Miranda, confirmou à Folha que o município vive uma epidemia da doença, mas garantiu que a situação está sob controle.

O último boletim divulgado em Ribeirão registrava 1.043 casos nos dois primeiros meses deste ano. As estatísticas de março devem ser liberadas nesta quarta-feira.

Márcia Ribeiro/Folhapress
Paciente com suspeita de dengue é atendido no pronto-atendimento do Hospital São Lucas, em Ribeirão Preto
Paciente com suspeita de dengue é atendido no pronto-atendimento do Hospital São Lucas, em Ribeirão Preto

No Unimed 24h, o número de casos subiu 38% em março. Foram 508 confirmações da doença no mês passado, ante 369 registros em fevereiro. Em janeiro, os casos positivos não chegavam a cem.

O diretor clínico Roberto Miyoshi Nakao diz que houve reforço nas equipes para atender à demanda desde janeiro.

O número de médicos dobrou --de quatro para oito. Cinquenta novos enfermeiros foram contratados.

Apesar do aumento de casos, ele afirma que o número de internações é menor em relação às epidemias de 2010 e 2011, quando foram registrados 29.637 e 23.384 casos, respectivamente.

Diz também que há predominância do vírus tipo 4 da doença no país atualmente, que tem sido de menor gravidade, mas ressalta a importância de as pessoas procurarem a unidade mais próxima se sentirem os sintomas da dengue (febre, dor no corpo, dor de cabeça e diarreia).

Nos hospitais São Lucas e Ribeirânia, as suspeitas de dengue subiram mais de 1.300% no primeiro trimestre. Foram 70 em janeiro, 250 em fevereiro e mil em março.

PROTOCOLO DE AÇÃO

Augusto César Passanezi, diretor do São Lucas, diz que a unidade já adotou um protocolo para dar mais agilidade aos atendimentos. "Em casos suspeitos, o exame já é feito antes mesmo de o médico atender o paciente."

No hospital São Francisco, apenas 2% dos atendimentos realizados em janeiro eram por suspeita de dengue. Em fevereiro, subiu para 9%, e, em março, 28%. Já nos quatro primeiros dias de abril, esse número chegou a 37%.

A assessoria de imprensa informou que o hospital já organizou eventos para os profissionais da área da saúde para a troca de experiências e reciclagem de informações.

A Prefeitura de Ribeirão informa que tem atuado em várias frentes no combate ao Aedes aegypti, transmissor da doença.

 

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