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Ribeirão Preto
Padrasto de Joaquim chega para reconstituição sob gritos de "assassino"
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DE RIBEIRÃO PRETO
Sob gritos de "assassino, assassino" e usando colete à prova de bala. Foi assim que Guilherme Raymo Longo, 28, padrasto de Joaquim Ponte Marques, 3, chegou na casa da família na tarde desta sexta-feira (22), no Jardim Independência, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), para a reconstituição do dia do suposto desaparecimento do menino, encontrado morto cinco dias depois no rio Pardo.
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Os gritos eram entoados por populares que acompanham a reconstituição --cerca de cem, segundo a Polícia Militar. Junto de policiais civis e da perícia, ele entrou na casa na companhia do delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pela investigação do crime, para tentar repetir as ações ocorridas na noite do último dia 5 de novembro.
As vias de acesso à rua onde o casal mora foram fechadas. São oito no total. Equipes de trânsito da cidade e policiais militares da cavalaria, motocicleta e canil fazem a segurança. O número de policiais usados na operação não foi revelado pela Polícia Militar. O Corpo de Bombeiros e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) estão no local.
A mãe do menino, Natália Mingoni Ponte, 29, foi dispensada pela polícia da participação na reconstituição. Segundo o delegado, nesse momento não é necessário a participação dela na cena do suposto desaparecimento e crime. Natália e Longo estão presos desde o último dia 10 depois que o corpo de Joaquim foi encontrado no rio, em Barretos (423 km de São Paulo).
O principal suspeito do crime é o padrasto, segundo a polícia. Na reconstituição, ele deverá sair da casa para ir até o local onde teria ido comprar droga na noite do suposto desaparecimento do menino. A suspeita da polícia é que o corpo de Joaquim tenha sido jogado no córrego Tanquinho e depois seguido até o rio Pardo.
Um cão farejador da polícia, após cheirar a roupa da criança e do padrasto, repetiu o caminho da casa deles até o córrego por duas vezes. Joaquim era diabético e a suspeita da polícia é que a morte tenha sido causada por uma overdose de insulina. Ainda não há exames para comprovar a superdosagem do medicamento.
Os advogados de Natália e Longo negam a participação de ambos no crime.
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