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Ribeirão Preto

21/11/2013 - 13h29

Incêndios às margens de rodovias crescem 41% na região de Ribeirão Preto

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DE RIBEIRÃO PRETO

O número de incêndios às margens de rodovias da região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) cresceu 41% entre os meses de junho a agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2012.

A situação foi inversa à registrada em todo o Estado de São Paulo, que apresentou queda de 22,6% nos casos de incêndio. Os dados são da Operação Corta Fogo, realizada pelas concessionárias de rodovias.

No período, quando é registrada maior incidência da estiagem, foram registrados 223 focos de queimadas, ante 158 focos em igual período do ano anterior, segundo a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo).

O levantamento inclui rodovias que cortam municípios como Ribeirão, Franca, São Carlos, Araraquara, Barretos, Sertãozinho e Matão, entre outras.

O número demonstra que é necessário ampliar a fiscalização na região, cujo clima é seco, segundo Sérgio Murilo Santana, especialista ambiental da operação.

Neste ano, ainda de acordo com ele, choveu menos, o que facilitou a ocorrência de incêndios.

"Desde 2011, a região tem sido um dos principais focos da operação por conta da forte produção de cana e as características climáticas. O principal esforço se refere à intensificação da fiscalização, um fator muito importante para coibir queimadas provocadas por produtores e pela população", disse Santana.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, parceira da operação, informou que a cada ano a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) tem se esforçado para diminuir o número de autorizações para a queima da palha de cana, como forma de coibir os incêndios.

"Além disso, nossa preocupação é que a região do Estado tem importantes remanescentes florestais. Por isso a atuação precisa ser incisiva", afirmou Santana.

A Artesp informou que a operação, realizada nos meses de estiagem, também fiscaliza as medidas que as concessionárias das rodovias tomam quando um foco de queimada é identificado.

Segundo a agência, as empresas vêm cumprindo as exigências de edital e, inclusive, vêm realizando ações preventivas.

 

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