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Ribeirão Preto

28/11/2013 - 11h47

Carros arrombam duas lojas e mercadorias são furtadas em São Carlos (SP)

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DE RIBEIRÃO PRETO

Duas lojas de roupas foram furtadas na madrugada desta quinta-feira (28) em São Carlos (232 km de São Paulo). Os suspeitos, conhecidos popularmente como a "gangue da marcha a ré" usaram veículos para arrombar as portas dos comércios.

O primeiro furto ocorreu por volta das 2h em uma loja de roupas importadas na rua Carlos Botelho. Quatro homens em uma Saveiro branca invadiram o local e quebraram a vitrine da loja.

As câmeras de monitoramento da cidade flagraram a ação e a Guarda Municipal foi até o local. Os suspeitos conseguiram fugir no carro, mas um deles, de 19 anos, foi deixado para trás.

Ele tentou fugir a pé com alguns produtos, mas foi preso. Com ele foram apreendidos R$ 16 mil em produtos furtados. O veículo usado na ação foi abandonado minutos depois na rua Nove de Julho, no centro da cidade.

Uma hora depois da primeira ação, uma loja de roupas no bairro Maria Stella Fagá também teve a fachada arrombada com um carro. Os suspeitos conseguiram fugir com os produtos furtados. O valor das mercadorias levadas não foi informado.

A Polícia Civil informou que ainda não sabe se as ações foram praticadas pelo mesmo grupo.

MIGRAÇÃO

O presidente da Acisc (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), Alfredo Maffei Neto, afirmou que os comerciantes da cidade estão com medo e exigem medidas mais eficazes para combater o crime, como a instalação de mais câmeras de segurança.

No início de outubro, uma loja de material escolar do município também foi alvo da ação.

"Acreditamos que seja uma gangue organizada que atua no interior de São Paulo. Porque as ações começaram em Campinas, foram para Ribeirão Preto e nos últimos 60 dias estão ocorrendo em São Carlos", disse Neto.

Em Campinas (93 km de São Paulo), os comerciantes passaram a instalar barras de concreto em frente às portas para evitar a invasão.

Para o delegado do 3º Distrito Policial de São Carlos, Aldo Donizete Del Santo, a divulgação desse tipo de ação pode ter colaborado para a disseminação das quadrilhas.

"A difusão pode fomentar o crime, por ensinar como ele pode ser feito. Ao mesmo tempo que a difusão ajuda a prevenir o crime, pode ensinar aqueles que tem más intenções", disse.

 

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