Após cortes, faculdades se dizem empenhadas em melhorar cursos
As faculdades de São Paulo cujos cursos tiveram o vestibular congelado pelo MEC (Ministério da Educação) informaram que estão empenhadas em melhorar o desempenho.
Em nota, a Anhanguera Educacional disse que "já tem um plano de melhorias em execução".
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Afirmou também que "não poupará esforços para cumprir todas as exigências estabelecidas pelo Ministério da Educação".
O grupo teve duas unidades afetadas pela decisão: o curso de direito da unidade de Osasco, na Grande São Paulo, e o de tecnologia em gestão financeira da Uniban, em São Paulo.
"Os resultados divulgados pelo MEC já refletem o foco da Anhanguera no processo de melhoria acadêmica contínua, uma vez que 92% dos cursos avaliados apresentaram conceitos positivos, contra a média de 87% das demais instituições privadas", diz o texto.
Também em nota, a Faculdade Sumaré informou que acatou a decisão do MEC, mas que já tomou as providências necessárias para melhorar a qualidade de ensino.
No texto, afirma que oferece 73 cursos de graduação e apenas sete tiveram o vestibular congelado -todos na cidade de São Paulo.
A Sumaré é a instituição paulista que teve o maior número de cursos afetados.
A nota da faculdade afirma ainda que ela "está preparada para receber outras comissões avaliadoras para atestar nosso padrão de qualidade".
SURPREENDIDO
Já o reitor da Zumbi dos Palmares, José Vicente, disse que foi pego de surpresa com o congelamento do curso de administração. "Não tínhamos motivo para tirar três [no CPC]", afirmou ele.
O Conceito Preliminar de Curso é um indicador de qualidade do ensino superior que leva em conta fatores como infraestrutura e formação do corpo de professores.
Segundo Vicente, a participação dos alunos no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), um dos itens que compõem o CPC, pode ter levado a nota para baixo.
Apesar disso, o reitor classificou o resultado como "grave" e disse que será feita uma reformulação geral do curso.
PADRÃO
Também em nota, a UniSant'Anna, que teve quatro cursos considerados insatisfatórios pelo ministério, afirmou que outros 23 tiveram avaliação considerada muito boa.
Afirmou também que "as recentes avaliações do Enade dos cursos de ciências contábeis e tecnologia em marketing não refletem a realidade do padrão de ensino do Centro Universitário Sant'Anna" e que a faculdade vai averiguar a razão dos resultados "insatisfatórios".
Procurada, a FMU não respondeu até a conclusão desta edição. A instituição teve quatro cursos impedidos pelo Ministério da Educação de ofertar novas vagas.
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