Após 6 meses, professores municipais e estaduais retomam greve no Rio
Depois de pouco mais de seis meses de atividades normais, professores das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro resolveram decretar greve novamente.
A nova paralisação foi definida em assembleia do Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) na noite desta quarta-feira (7), no Club Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio.
Em 2013, os servidores das escolas do Estado e do município do Rio paralisaram suas atividades por 78 dias. Na ocasião, a paralisação só acabou porque o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux intermediou uma reunião entre a categoria e representantes do poder público.
Segundo os professores, parte do acordo firmado diante de Fux em outubro foi descumprido, o que motivou a decisão desta quarta-feira. A nova greve de professores está programa para começar na segunda-feira (12).
Na deliberação da assembleia sindical, as pautas das redes foram unificadas. Entre as reivindicações estão a unificação do plano de carreira, reajuste linear de 20%, eleições diretas para diretores de escola, além do cumprimento dos compromissos assumidos no ano passado.
Na paralisação de 2013 houve confrontos entre grevistas e a polícia. O destaque foi o conflito ocorrido em 1º de outubro, quando a Câmara de Vereadores do Rio aprovou alterações no plano de carreira apresentadas pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB).
Na época, os vereadores fizeram uma sessão com ingresso limitado às galerias. Irritados, os manifestantes entraram em confronto com a PM na Cinelândia, na região central da capital fluminense.
Livraria da Folha
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade