Funcionários da USP em greve fazem protesto no campus
Funcionários em greve da USP (Universidade de São Paulo) fecham a entrada da prefeitura da universidade desde o início da manhã desta segunda-feira (4).
O prefeito da USP, Arlindo Philippi, afirmou que vai informar a reitoria de que foi impedido de trabalhar. "Vou reportar ao gabinete que estou sendo impedido de entrar. Só neste prédio trabalham 311 pessoas, que começaram a chegar às 7h".
Por volta das 12h, os grevistas fazem uma assembleia em frente à reitoria. Eles dizem que o ato é para pressionar a universidade a negociar um reajuste salarial. Membros do Sintusp (Sindicato dos trabalhadores da USP) levaram um carro de som para fazer discursos no local.
Todos os restaurantes da universidade estão fechados. Um grupo de estudantes e funcionários também se concentram em frente ao centro esportivo da universidade, onde parte deles passou a noite em barracas.
A entrada do local, porém, não está interditada. Há policiais militares próximos aos dois locais.
GREVE
Os trabalhadores das três universidades públicas estaduais (Unesp, Unicamp e USP) entraram em greve no dia 27 de maio, em protesto à proposta dos reitores de não conceder reajuste salarial à categoria.
O reajuste pedido por eles é de 9,78%. Os servidores, tradicionalmente, ganham reajuste em maio -em 2013, por exemplo, foi de 5,39%.
Os professores da Unicamp suspenderam a greve na quinta-feira (31), ao aceitar a proposta da reitoria de conceder um abono de 21% sobre o salário de julho.
Livraria da Folha
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade