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Leão é o 5º técnico a sair desde fim da era Muricy no São Paulo
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DE SÃO PAULO
Terminou ontem a segunda e tumultuada passagem do técnico Emerson Leão pelo São Paulo. A demissão foi definida pela manhã e anunciada pelo próprio treinador em coletiva de imprensa.
Leão é o quinto técnico demitido por Juvenal Juvêncio desde o fim da era Muricy Ramalho no Morumbi, em 2009.
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26.jun.2012/Divulgação Vipcomm | ||
Emerson Leão anda no CT em seu último dia como técnico do São Paulo |
A atitude do São Paulo contraria o que os outros três grandes clubes do Estado têm feito nos últimos anos.
Os trabalhos de longo prazo dos treinadores se tornaram comuns no Corinthians, no Palmeiras e no Santos.
editoria de arte/folhapress |
Em todos eles, os comandantes já completaram ao menos um ano no cargo.
O caçula é justamente Muricy Ramalho, que chegou ao Santos em abril de 2011. O mais longevo é Luiz Felipe Scolari, no Palmeiras há praticamente dois anos. Tite dirige o Corinthians desde a reta final do Brasileiro de 2010.
A comparação dos resultados conquistados pelos quatro grandes coloca a atual política tricolor em xeque.
O Santos venceu dois Paulistas e uma Libertadores, o Corinthians é o atual campeão Brasileiro --e hoje começa a disputar sua primeira final sul-americana--, enquanto o Palmeiras lutará pela Copa do Brasil em julho.
Desde a saída de Muricy, tricampeão nacional no clube, no meio de 2009, o São Paulo colecionou fracassos.
O último, a eliminação na semifinal da Copa do Brasil, foi o estopim para a queda de Leão, que ainda dirigiu o time na derrota para a Portuguesa, no sábado, mas sob intensos protestos da torcida.
"O São Paulo estava entrando em campo desarrumado, torto", justificou Juvenal.
Sem um substituto engatilhado, o auxiliar Milton Cruz assume o time como interino, apesar da ressalva de membros da diretoria, que temem um desgaste do assistente com os torcedores --faixas na última partida o acusavam de ser empresário de atletas.
Leão não contava com o apoio irrestrito dos chefes há tempos. O episódio do afastamento do zagueiro Paulo Miranda, decidido por cartolas a contragosto do técnico, quase derrubou o treinador.
"Foi um momento de divergência séria. Eu não concordava e banquei o atleta como titular da equipe", disse Leão. "Sobre a saída, não foi surpresa para mim", concluiu.
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