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Africanos vencem todas as provas longas do atletismo em Londres
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ELIANO JORGE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Se os atletas das Américas dominaram as competições mais rápidas do atletismo nos Jogos Olímpicos de 2012, os africanos ganharam as provas longas, com exceção das marchas atléticas.
Nos 5.000 m, 10 mil m, 3.000 m com obstáculos e na maratona, só esportistas nascidos na África conquistaram o ouro em Londres, repetindo o que aconteceu em Pequim-2008, Sydney-2000 e Atlanta-1996. Além disso, esses pódios ficaram repletos de africanos.
Johannes Eisele/France Presse |
O somali Farah (centro), da Grã-Bretanha, no pódio dos 5.000 m com o etíope Gebremeskel (esq.) e o queniano Longosiwa |
Nos 5.000 m e 10 mil m, a Grã-Bretanha levou o ouro com Mohamed Farah, que nasceu na Somália. Na corrida mais curta, ele foi seguido por competidores da Etiópia e do Quênia. Na outra, por um americano e um etíope --logo depois ainda chegaram mais dois da Etiópia, um do Quênia e dois da Eritreia.
O Quênia somou ouro e bronze nos 3.000 m com obstáculos. A prata foi para a França.
Uganda venceu a maratona, com quenianos completando o pódio.
Os africanos ainda se deram bem nas provas de meio-fundo. O Quênia levou ouro e bronze os 800 m, enquanto Botsuana faturou a prata. Nos 1.500 m, vitória da Argélia. Os EUA ficaram com a prata. Marrocos garantiu o bronze para a África.
Nas quatro corridas mais longas, desde os Jogos de 1996, os africanos arrebataram 19 dos 20 ouros em disputa --incluindo o sucesso do somali Farah para a Grã-Bretanha-- e 52 das 60 medalhas possíveis, o que corresponde a 86,6%. Em 2000, o aproveitamento atingiu os 100%.
Dylan Martinez/Reuters | ||
O argelino Taoufik Makhloufi (centro), logo após vencer a final dos 1.500 m no Estádio Olímpico de Londres |
MULHERES
Nas provas femininas longas de Londres-2012, as africanas também brilharam, porém longe do desempenho avassalador dos homens do seu continente.
Nos 5.000 m, nos 10 mil m e na maratona, as etíopes ganharam o ouro, e as quenianas, a prata. Nos 5.000 m, a Etiópia ainda contabilizou mais um bronze. E nos 10 mil m, o Quênia também ficou com o terceiro lugar do pódio.
A Rússia venceu os 3.000 m com obstáculos, mas a Tunísia, com a prata, e a Etiópia, com o bronze, acrescentaram mais medalhas para a África.
Nos 1.500 m, entretanto, as africanas não comemoraram. A Turquia se apropriou das duas primeiras colocações, acompanhada pelo Bahrein.
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