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Após doping de Armstrong, banco holandês encerra patrocínio ao ciclismo
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DA REUTERS
Após a revelação do doping, o ciclista americano Lance Armstrong foi responsável (ao menos indiretamente) pelo fim do patrocínio do banco holandês Rabobank com o esporte. A instituição tinha contrato de 17 anos e alegou que perdeu a fé nos líderes do esporte após o escândalo.
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O Rabobank é o maior financiador do ciclismo profissional holandês, com um patrocínio total no valor de 15 milhões de euros (cerca de R$ 40 milhões) por ano, em um país onde há tantas bicicletas quanto pessoas.
Sua decisão mostra o dano que está sendo feito ao ciclismo depois da Agência Antidoping dos EUA (Usada, em inglês) afirmar que o heptacampeão da Volta da França participou e organizou um sofisticado esquema de doping.
"Nós não estamos mais convencidos de que o mundo internacional profissional de ciclismo pode fazer desse um esporte limpo e justo. Não estamos confiantes de que isso vai mudar para melhor em um futuro próximo" disse o membro do conselho do Rabobank, Bert Bruggink, em um comunicado.
"O relatório da Usada foi a gota d'água", acrescentou mais tarde, em uma coletiva de imprensa transmitida ao vivo na Holanda. "O ciclismo internacional não está apenas doente, a doença vai até os níveis mais altos", disse.
A empresa de produtos esportivos Nike e a cervejaria Anheuser-Busch retiraram seus patrocínios a Armstrong essa semana, e o esporte deve mostrar que pode acabar com o doping de forma eficaz para impedir que mais de seus apoiadores desistam.
A União Internacional de Ciclismo (UCI) tem ainda de se pronunciar sobre o relatório da Usada sobre Armstrong e tem sido criticada por adiar uma decisão.
"Apesar de inevitáveis consequências e às vezes dolorosas, a UCI reafirma seu compromisso com a luta contra o doping e transparência total sobre possíveis violações das regras antidoping", disse a UCI, com sede em Paris, na sexta.
Armstrong, 41 e sobrevivente de um câncer, sempre negou tomar substâncias proibidas, mas decidiu não contestar as acusações da Usada.
O ciclista norte-americano Levi Leipheimer, que correu pelo Rabobank entre 2002 e 2004, foi demitido esta semana pela Equipe de Ciclismo Quick-Step depois de admitir para a investigação da Usada que havia tomado substâncias proibidas.
Leipheimer foi um dos que testemunharam contra Armstrong.
A equipe de ciclismo Rabobank, que participou em toda as competições da Volta da França desde 1984, disse que lamentava, mas entendia a decisão do banco.
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