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17/12/2012 - 18h15

Acusado de comprar votos, ex-aliado de Ricardo Teixeira renuncia a cargo na Fifa

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DA FRANCE PRESSE

O qatariano Mohamed bin Hammam renunciou de maneira oficial a seus cargos como presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC) e ao de membro do Comitê Executivo da Fifa. O cartola já estava suspenso das funções, acusado de corrupção, mas anunciou sua retirada para tentar, no futuro, retornar aos cargos.

A Fifa tomou conhecimento das renúncias e divulgou nota ratificando a suspensão de bin Hammam por toda a vida. A Copa do Mundo de 2022 será no Qatar.

O dirigente asiático foi acusado em maio de 2011 de ter comprado votos durante a eleição presidencial da Fifa. Na época, ele retirou sua candidatura antes de ser afastado das funções pela entidade.

Bin Hammam ficou conhecido no Brasil quando o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, entrou em rota de colisão com o suíço Joseph Blatter ao decidir apoiar o qatariano a uma candidatura de oposição na eleição da Fifa.

Ahmad Yusni - 12.mai.11/Efe
O qatariano Mohamed bin Hammam (esq.) ao lado do suíço Joseph Blatter, durante congresso da AFC
O qatariano Mohamed bin Hammam (esq.) ao lado do suíço Joseph Blatter, durante congresso da AFC

"Para mim a decisão do TAS (Tribunal Arbitral do Esporte), a mais alta autoridade independente na justiça esportiva, que diz que minha suspensão é injustificada, é suficiente para mim. Esta decisão está, agora, confirmada por uma investigação da Câmara de instrução da Comissão de Ética da Fifa, que não apontou nenhuma prova, apesar das centenas de milhares de dólares gastos na investigação", explicou bin Hammam em comunicado.

"Não quero passar toda a vida lutando contra falsas acusações no lugar de me dedicar a minha família e meus negócios. Mas, se aparecerem novas acusações, claro que me defenderei da mesma maneira que no passado", completou o dirigente do Qatar.

"Visto que a Comissão de Ética da Fifa é competente para tomar uma decisão a respeito de uma pessoa, ainda que esta renuncie, a Câmara decidiu suspender por toda a vida a Mohamed Bin Hammam de todas as atividades vinculadas ao futebol", diz o texto da Fifa.

 

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