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24/05/2010 - 07h14

Aprovação ao trabalho de Dunga cai após convocação para Copa

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PAULO COBOS
SÉRGIO RANGEL
ENVIADOS ESPECIAIS A CURITIBA

Na primeira pesquisa nacional feita pelo Datafolha após a convocação para a Copa do Mundo, a aprovação ao trabalho de Dunga diminuiu.

Segundo o levantamento, realizado nos últimos dias 20 e 21, 49% dos entrevistados avaliam a performance do treinador da seleção como ótima ou boa. Em abril, o índice era de 57%. Em dezembro de 2009, bateu nos 64%.

A pesquisa ouviu 2.660 pessoas com mais de 16 anos em 162 municípios por todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Além de não ter, a menos de um mês da Copa, aprovação de pelo menos metade dos brasileiros, Dunga viu aumentar a discrepância por região após a convocação para o Mundial, feita no último dia 11 de maio e que deixou de fora Paulo Henrique Ganso e Neymar, do Santos, e Adriano, do Flamengo.

Foi justamente no Sudeste, onde ficam esses clubes, que a popularidade de Dunga sofreu mais. Em dezembro, 63% dos moradores da região diziam que o trabalho do treinador era ótimo ou bom, ou apenas quatro pontos percentuais a menos do que no Sul, terra de Dunga e onde era mais bem avaliado.

Agora, a performance do comandante da seleção é avaliada como ótima ou boa por 45% dos entrevistados do Sudeste, e a diferença para a aprovação no Sul, onde Dunga continua a ter seus melhores índices, cresceu para 12 pontos percentuais.

A ausência das revelações Neymar e Ganso também pode ter influído na opinião dos mais jovens sobre Dunga.

No final do ano passado, o treinador era mais popular justamente entre os que tinham de 16 a 24 anos: 68% de aprovação. Agora, a aprovação de Dunga nessa faixa etária caiu para 48% --só os que têm entre 45 e 59 anos (45%) são mais céticos.

Os mais pobres e os menos instruídos também estão entre os que mais mudaram de opinião em relação a Dunga.

Para os entrevistados com ensino fundamental, 46% dizem hoje que o técnico é bom ou ótimo. Representavam 62% em dezembro. No grupo dos que recebem até dois salários mínimos mensais, a aprovação do treinador caiu de 61% para 47%.

 

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