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01/08/2010 - 08h07

Há oito anos, CBF atrapalhou planos de Mano

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MARTÍN FERNANDEZ
ENVIADO ESPECIAL A VENÂNCIO AIRES E PASSO DO SOBRADO (RS)

A CBF, hoje empregadora de Mano Menezes, já atrapalhou a vida do treinador. Ao extinguir as ligas regionais em 2002, a entidade impediu o Guarani de Venâncio Aires de disputar a Copa Sul-Minas, que seria a primeira experiência "interestadual" do técnico.

O Guarani venceu a seletiva da Sul-Minas naquele ano. Foi campeão de um quadrangular que tinha Avaí, Caldense e Iraty.

Quando o clube se planejava (e gastava) para mudar de patamar, veio "a facada", como diz o ex-presidente José Adhemar Melchior, o Zecão, 54.

A CBF, com apoio da TV Globo, extinguiu as ligas regionais em outubro de 2002 para criar o Brasileiro por pontos corridos. "Foi o maior golpe que o Guarani sofreu na história recente. O Atlético-MG vinha jogar aqui, o estádio certamente encheria...", diz Zecão.

O clube receberia R$ 600 mil pela participação na Sul-Minas, administrada por liga independente da CBF. "E pelo menos mais uns R$ 400 mil iriam entrar", estipula Romeu Siebeneichler, que trabalha há 40 anos no clube. "Foi uma tristeza, o Mano ficou muito chateado."

Em 2001, a CBF anunciou um calendário quadrienal, que incluía os regionais e previa menos datas para os Estaduais. Mas o calendário só valeu em 2002. Sem a Sul-Minas para jogar, o Guarani manteve Mano, mas dispensou boa parte dos jogadores.

Em 2003, o time foi mal no Gaúcho e caiu na primeira fase da Copa do Brasil, sendo eliminado pelo América-RN.

 

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