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27/08/2010 - 07h04

China mostra que é potência na base e acaba Olimpíada teen no topo

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MARIANA BASTOS
ENVIADA ESPECIAL A CINGAPURA

Os Jogos da Juventude, que se encerraram ontem em Cingapura, não foram uma prévia perfeita da Olimpíada do Rio em 2016. Alguns países, como os EUA, não enviaram seus melhores atletas.

Contudo a Olimpíada teen, que reuniu 3.600 esportistas de 14 a 18 anos de 204 países, já deu indícios do que será visto em seis anos no Rio.

O principal deles é a provável manutenção da China como uma das maiores potência do esporte mundial.

O Comitê Olímpico Internacional optou por não fazer um quadro oficial de medalhas, mas o domínio chinês em Cingapura foi gritante, sobretudo na ausência dos principais atletas dos EUA.

A China levou a Cingapura uma delegação com 68 atletas --13 a menos que o Brasil-- e encerraram sua participação com 52 medalhas.

Os chineses confirmaram seu domínio em provas que tradicionalmente lhes garantem medalhas. Nos saltos ornamentais, levaram os quatro ouros disputados. Ganharam também no tênis de mesa e na ginástica artística.

Mas o projeto de diversificação de campeões, iniciado antes de Pequim-2008, rendeu frutos nos esportes mais nobres somente agora.

O avanço mais espantoso foi na natação. A China aproveitou-se do fato de os EUA terem deixado em casa seus principais jovens nadadores para a disputa do Nacional júnior e do Pan Pacífico.

Capitaneados pela promessa Tang Yi, os chineses foram os que mais conquistaram medalhas nas piscinas, com 11 ouros, duas pratas e um bronze. Em Pequim-08, haviam somado três ouros, duas pratas e seis bronzes.

Principais rivais da China na disputa pela condição de grande potência do esporte mundial, os EUA foram a grande decepção dos primeiros Jogos da Juventude.

Representados por 82 atletas, os americanos encerraram as competições na 12ª posição, com cinco ouros, oito pratas e sete bronzes.

Outra decepção foi a Grã-Bretanha, que sediará a próxima Olimpíada, Londres-2012. Com somente 39 atletas, ficou na 14ª colocação.

O presidente do COI, Jacques Rogge, criticou as nações que não apostaram nos Jogos da Juventude. "Alguns países não enviaram os seus melhores atletas, e todos eles me disseram que estão arrependidos", disse ele ontem, antes do encerramento.

 

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