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03/09/2010 - 07h16

Amigo de Teixeira abriga seleção brasileira na Espanha

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ROBERTO DIAS
EM BARCELONA

Não é apenas para treinamento que servem as sessões comandadas a partir de hoje pelo técnico Mano Menezes na cidade de Barcelona.

O bate-bola retoma um antigo e importante elo da seleção brasileira com o homem que era o executivo da Nike no Brasil durante as CPIs que há dez anos investigaram o famoso contrato da empresa multinacional com a CBF.

Ele atende pelo nome de Sandro Rosell e ocupa agora a cadeira de presidente do Barcelona. Apenas dois meses depois de chegar ao cargo, Rosell, que também é amigo íntimo de Ricardo Teixeira, o presidente da CBF, abriu as portas do centro de treinamento do clube catalão para o time nacional.

A seleção não pisava em Barcelona desde 2004, quando Rosell era vice-presidente do Barcelona --depois disso, ele se desligou do comando do clube e passou à oposição. Mesmo longe do poder, continuou frequentando jogos da seleção nesse período.

A proximidade de Rosell com os brasileiros rendeu ao dirigente aquele que é considerado seu feito mais importante no clube: a contratação de Ronaldinho, em 2003.
A chegada do gaúcho é vista como o símbolo da virada do Barcelona, que engrenou a partir de então a fase mais vitoriosa de sua história, liderado primeiro por Ronaldinho e depois por Messi.

Os convocados para o período de treinos vão ao gramado pela primeira vez na tarde de hoje. O time fará uma sessão diária de preparação até segunda-feira. Na terça-feira, enfrenta em um jogo-treino o Barça B, o segundo time do Barcelona.

A CBF disse que optou pelas sessões de treinamento depois de não conseguir agendar nenhum amistoso contra um adversário de alto nível. Para não desperdiçar a folga que a Fifa abre no calendário do futebol mundial justamente para as seleções se prepararem, agendou o período de treinos.

"Menos mal que é em Barcelona, uma cidade que me encanta", disse o volante Lucas, que joga no Liverpool.

Do ponto de vista do Barcelona, não havia grande problema em abrir seu centro, já que a maioria dos jogadores está nestes dias com suas seleções --um deles, inclusive, o lateral Daniel Alves, com a brasileira.

A Cidade Desportiva, onde treinará a seleção, foi inaugurada há quatro anos depois de obras que consumiram 68 milhões euros (cerca de R$ 151 milhões).

Ela concentra não só os treinamentos da equipe principal, comandada por Guardiola, como os das categorias de base do clube, de onde surgiram Messi e muitos dos jogadores que comandaram a Espanha na Copa-2010.

 

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