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05/09/2010 - 07h29

Copa do Mundo ajuda investimento em outras áreas, argumentam Estados

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RODRIGO MATTOS
DE SÃO PAULO

Estados alegam que os gastos em estádios da Copa de 2014 não afetarão áreas prioritárias. E defendem que, com o Mundial, ganham investimentos federais e atraem negócios.

"Não existe esse confronto entre Copa e outros investimentos", disse o governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, explicando que a verba do estádio do DF sairá da venda de terrenos públicos.

Em Pernambuco, o governo prevê receber R$ 8 bilhões em verbas federais em infraestrutura com a Copa. "Temos que ter o estádio para obter dinheiro de outras áreas", afirmou Silvio Bom Pastor, um dos responsáveis pelo projeto do Mundial.

"Liberamos a capacidade de endividamento, pois não usaremos o BNDES e investiremos em outras áreas", contou Tadeu Barreto, gestor da Copa em Minas Gerais. Ele ressaltou que, com a renda do estádio, abaterá o preço final a ser pago à construtora.

A assessoria do governo do Ceará alegou estar em curso um investimento em urbanismo de R$ 776 milhões.

Para o governo de Mato Grosso, a Copa não é mais importante do que educação e meio ambiente. "Não significa a redução dos aportes a esses setores. Pelo contrário, o Mundial de futebol vai permitir uma indução econômica", afirmou a assessoria.

"Uma competição desse porte aumenta significativamente o fluxo turístico, aquece a economia e gera negócios", reforçou a assessoria do governo do Rio de Janeiro.

"Esta dicotomia [entre Copa e áreas sociais] não existe", explicou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas, Marcelo Lima Filho. "A sociedade será beneficiada como um todo."

Amazonas, Bahia e Mato Grosso questionam os números do Tesouro para seus investimentos em gestão ambiental, habitação e policiamento: afirmam ser maiores.
"Em segurança pública, por exemplo, foi aplicado mais de R$ 1,8 bilhão no último ano", informaram os baianos.

A assessoria do Rio Grande do Norte não retornou as ligações da reportagem.

 

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