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24/09/2010 - 07h17

Jogos da Comunidade Britânica ganham força, mas desistências de competidores continuam

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Inglaterra anunciou ontem que vai enviar seus atletas para os Jogos da Comunidade Britânica na Índia.

Segundo nota oficial, a decisão foi tomada após consulta com as 17 federações envolvidas e "com os sinais de progresso" em Nova Déli.

"Mas vamos continuar monitorando a situação diariamente para que assegurar que a vila [dos atletas] esteja segura e apropriada", afirmou o comunicado.

A Inglaterra deve enviar 551 competidores para a capital indiana, sendo que o primeiro grupo, com 22 atletas, viajaria ainda ontem.

Quênia também confirmou ontem participação no evento, com 240 atletas, incluindo Ezekiel Kemboi, campeão mundial dos 3.000 m com obstáculos.

"Os quenianos não vão se juntar ao time dos pessimistas, mas viajarão em busca da glória para nosso país", afirmou o vice-presidente, Kalonzo Musyoka.

"Como um forte membro da comunidade britânica, Quênia deve demonstrar solidariedade à Índia."

A Índia enfrenta vários problemas para viabilizar o maior evento esportivo de sua história, marcado para começar no próximo dia 3.

As obras estão atrasadas, e alguns acidentes ajudaram a aprofundar ainda mais a imagem problemática que envolve os Jogos.

Nesta semana, o teto do ginásio do levantamento de peso cedeu e o colapso de uma passarela perto do principal estádio dos Jogos deixou pelo menos 27 feridos.

As arenas de competição e a vila dos atletas, que já foi classificada por alguns dirigentes como imunda e inabitável, estão cercadas água empoçada que serve como criadouro do mosquito transmissor da dengue.

Por causa dessas condições, a Nova Zelândia se juntou ao Canadá e à Escócia e decidiu adiar o envio de seus atletas para a Índia.

A Austrália teme ainda a questão de segurança, e a primeira-ministra, Julia Gillard, afirmou que a decisão de participar ou não da competição em Nova Déli cabe exclusivamente aos atletas.

Dani Samuels, campeão mundial do lançamento de disco, já decidiu não viajar, assim como o inglês Phillips Idowu, medalha de ouro no salto triplo no Mundial.
Ontem, o ciclista campeão olímpico Geraint Thomas, do País de Gales, também anunciou que não vai competir.

"É uma decisão triste, mas o risco de ficar doente é enorme", afirmou Thomas.
Mas há também discursos bastante diferentes.

Barry Middleton, da seleção inglesa de hóquei, disse que não haverá problemas de adaptação para quem está acostumado a viajar e ficar em hotéis. Ao se deparar com fotos que mostravam sujeira na vila dos atletas, Middleton brincou: "Parece um pouco a minha casa", afirmou. "Não estou muito preocupado."

 

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