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26/09/2010 - 07h31

Adilson muda até treinos para deixar o Corinthians mais rápido contra o Inter

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MARTÍN FERNANDEZ
DE SÃO PAULO

O Corinthians, que às 16h enfrenta o Internacional no Beira-Rio, está voando. Desde que chegou ao clube, há dois meses, Adilson Batista mudou até os métodos de preparação física para que o elenco aguentasse a correria que ele pretendia implantar.

A pedido do técnico, os treinamentos ficaram mais intensos. "O campeonato vai ser decidido entre setembro e outubro, quando os times vão jogar no meio e no final de semana", previu Adilson.

Seu time patinou nas primeiras vezes em que teve que jogar no meio da semana.

Mas recuperou a liderança graças a três vitórias seguidas, duas delas contra rivais diretos (Fluminense e Santos), fora de casa e com gols decisivos no segundo tempo, quando superou os adversários no preparo físico.

Nas últimas três partidas, a equipe anotou oito gols.

"Com o Mano [Menezes, técnico anterior] o time era mais estático, ficava mais parado, a gente tinha posição mais fixa", comparou o zagueiro Paulo André, que virou titular por causa da lesão de Chicão. "Isso mudou um pouco. Todo mundo troca de posição, corre o tempo todo."

A mudança na maneira de jogar, com muito mais velocidade e troca constante de posições, acontece ao mesmo tempo em que Adilson não pode contar com Ronaldo.

O camisa 9, que não consegue entrar em forma, não joga há quatro partidas. Após a Copa do Mundo, o centroavante participou de apenas duas das 16 partidas do Corinthians _jogou 62 minutos contra o Vitória e outros 45 ante o Atlético-PR.

Sem Ronaldo (e sem Dentinho, machucado há mais de um mês), Adilson montou um ataque de velocistas.

Tudo o que Elias, Bruno César, Jorge Henrique e Iarley menos gostam de fazer é cadenciar o jogo.

"Eu tenho jogado mais centralizado, mas eu sempre falo para o Adilson que eu gosto de sair para buscar a bola, cair para os lados. Se eu fico muito tempo sem pegar na bola, fico impaciente e nervoso", disse Iarley, 36, ainda com fôlego de sobra.

Adilson afirmou que só conseguiu implantar essa maneira de jogar porque seu elenco tem "jogadores experientes e conscientes".

O Corinthians volta a correr risco de perder a liderança do Brasileiro. Com 47 pontos, o time de Adilson pode ser ultrapassado pelo Fluminense, que tem 45, uma vitória a menos (14 a 13) e um gol a mais de saldo (19 a 20).

 

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