Para Ricardo Oliveira, o São Paulo não pode jogar como "time pequeno"

O atacante Ricardo Oliveira ainda não conhece o técnico Paulo César Carpegiani à beira do campo. Afinal, na estreia contra o Vitória, na última quarta-feira, quando o time do Morumbi venceu a equipe baiana por 2 a 0, o camisa 99 estava suspenso.

No entanto, o jogador diz acreditar que a vitória na última rodada e a chegada do novo treinador trarão tranquilidade para o time, que ocupa a décima colocação na tabela, no restante do Campeonato Brasileiro.

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"Não podemos jogar como time pequeno, mas na situação que estávamos, era muita preocupação, com pressão em cima. Não podemos sofrer tanto assim no jogo. Encontramos esse balanço. Temos de marcar sem a bola. Com a qualidade que temos, podemos decidir um jogo", disse.

Ricardo Oliveira - 27.set.2010/Folhapress

O atacante Ricardo Oliveira

Aos 30 anos e com contrato até o fim do ano, o atacante assegurou que as recomendações de Carpegiani, que pede para que os jogadores da frente marquem o adversário no meio de campo, serão seguidas à risca.

"Não tem problema algum quanto a isso. Eu, que vinha jogando, sempre participei com a bola. Fernandinho e Lucas fizeram. O Carpegiani pediu para que o Marlos e eu também façamos isso. Sem a bola tem de voltar e marcar para recuperá-la o quanto antes", concordou.

Neste sábado, contra o Grêmio Prudente, ele volta com a confiança de quem gostou da primeira impressão.

"[O trabalho] É positivo. Nesta situação, temos de nos esforçar, buscar o que o treinador nos pede para que as coisas melhorem. O time está correndo, marcando, os atacantes estão voltando até o meio, o time está compacto, com o adversário sem jogar com a bola. Esperamos manter a pegada somando os pontos necessários", destacou.