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16/03/2011 - 19h40

Atletas do Sendai voltam ao Brasil depois de tragédia no Japão

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RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

O volante Max Carrasco e o atacante Marquinhos Cambalhota viveram um grande trauma. Os jogadores do Vegalta Sendai viram de perto dos horrores do grave terremoto que abalou o Japão na última sexta-feira.

De volta ao Brasil devido à paralisação por tempo indeterminado da J.League, a primeira divisão do futebol japonês, relataram como foi estar no ponto mais crítico da tragédia que matou mais de 4.300 pessoas e prometeram retornar ao Oriente quando a situação se normalizar.

"Estávamos em um restaurante. Só deu tempo de sairmos de lá e ficarmos agachados em um estacionamento. Depois, fomos para a casa do sogro de um diretor do clube, porque era mais alto e seguro. Ficamos lá da noite de sexta até a noite de sábado ", disse

Marquinhos, que está no Japão há uma década e disse estar acostumado a terremotos.

Já para Max, ex-Ipatinga, tudo é novidade. Ele chegou à Ásia em janeiro e afirmou que ainda não está adaptado ao novo país.

"Tudo isso nos deixa preocupado. Estou acostumado com um outro tipo de vida. Vi pedaços de poste caindo, prédios despencando na minha frente."

Apesar das reclamações, o volante descarta deixar o Japão em breve. "Dá um pouco de receio de voltar, mas esperei muito para ter uma oportunidade como essa e agora tenho que aproveitar".

Enquanto esperam o chamado de volta do Vegalta Sendai, os brasileiros terão de manter a forma física independentemente. Eles receberam uma cartilha de instruções do preparador físico do clube com exercícios para minimizar os efeitos da paralisação da temporada.

"Dá medo de voltar, mas tenho certeza que o Japão vai se reerguer", disse Marquinhos, que teve passagem de destaque pelo Coritiba.

 

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