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Marin põe trio militar para gerir CT da seleção brasileira

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O presidente da CBF, José Maria Marin, trocou o comando da Granja Comary e reforçou a presença de militares na administração da concentração da seleção brasileira.

A granja está sendo reformada para receber a seleção durante a Copa do Mundo.

Marin tirou o coronel José Antonio de Almeida, há mais de uma década no cargo, e nomeou o coronel Moacyr Alcoforado para cuidar do CT.

Um tenente-coronel e um sargento também foram chamados por Marin para ajudar na administração da granja.

Os três passaram os últimos dias em Teresópolis (RJ), sede da concentração, despachando com funcionários. Pelo menos nove foram demitidos após a troca de comando.

A administração da granja era um dos pontos delicados da CBF. O desvio de equipamentos e material esportivo era comum. Há cerca de três meses, o dirigente recebeu um dossiê na sua casa relatando uma série de irregularidades na concentração.

Desde que assumiu o poder, em março passado, Marin se aproxima dos militares.

Governador biônico de São Paulo na ditadura, ele colocou a seleção olímpica dirigida por Mano Menezes para treinar no campo da Escola de Educação Física do Exército, na Urca, zona sul do Rio, antes dos Jogos de Londres.

Foi a primeira vez, em quase duas décadas, que a equipe usou área militar para treinar. Foi lá que a seleção vencedora da Copa de 1970 se preparou para a disputa.

Neste mês, o time treinará quase uma semana na base militar antes do amistoso contra a Inglaterra, no dia 2 de junho, no Maracanã.

Logo após assumir, Marin chamou o coronel Haroldo Castelo Branco para cuidar da segurança da seleção.

Em abril, a Câmara dos Deputados convidou o cartola para um debate sobre suas relações com os órgãos de repressão do regime militar.

Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, morto pela ditadura em 1975, afirma que Marin contribuiu para a perseguição contra seu pai.

Marin, em artigo publicado pela Folha no dia 10 de abril, disse que é uma calúnia e difamação declararem que ele foi responsável pela tortura e morte de Vladimir Herzog.

A CBF informou que a mudança na Granja Comary faz parte da rotina administrativa da confederação.

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