Técnico da Espanha valoriza renovação da seleção após a conquista da Eurocopa-2008
Apesar de ter elogiado a geração da Espanha que obteve as principais conquistas do país no futebol nos últimos cinco anos, o atual técnico da seleção espanhola, Vicente Del Bosque, procurou valorizar as mudanças que introduziu quando passou a comandar o selecionado, após o título da Eurocopa de 2008, vencido sob o comando de Luís Aragonés.
"Desde 2008 recebemos uma herança estupenda, uma herança que chegou com o campeonato da Eurocopa desse mesmo ano, e acolhemos um estilo marcado que temos seguido. Temos tentado não apagar nenhuma pegada do passado, pelo contrário, nos apoiamos nela e tentamos potencializá-la", disse o treinador durante o fórum "Espanha e Colômbia rumo ao Brasil 2014", em Bogotá, na Colômbia.
A Espanha obteve uma verdadeira hegemonia desde o título de 2008. Além disso, revelou para o mundo jogadores como Xavi, Iniesta, Fernando Torres, Puyol, Sergio Ramos, Casillas, Fábregas.
Dois anos depois, já com Del Bosque, a seleção ergueu o troféu da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, e novamente o torneio europeu em 2012. Desta geração fazem parte caras novas como Piqué, Busquets, Jordi Alba, Pedro Rodríguez e Juan Mata.
Leonardo Muoz /Efe | ||
O técnico da seleção espanhola, Vicente Del Bosque, conversa com o comandante da seleção colombiana, José Pekerman, durante evento em Bogotá, na Colômbia |
Del Bosque, no entanto, afirmou que o sucesso espanhol continuou também por causa de uma renovação dos jogadores implantada por ele.
"Antes nos diziam que o que funciona não se mexe, mas nós não podíamos ficar parados. Temos mudado algumas coisas, especialmente com a aparição de novos jogadores. E não mudamos por capricho", declarou.
Sobre a Copa das Confederações, que acontece entre os dias 15 e 30 de junho no Brasil, o treinador do selecionado espanhol demonstrou querer vencer o campeonato para manter a hegemonia espanhola.
"A Copa das Confederações é muito importante porque nos vão julgar pelo que fizermos. Somos campeões, assim como o Uruguai, Itália e Brasil, e temos que estar a altura porque estamos jogando nosso prestígio e não podemos errar", disse.
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