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Eike, AEG e Odebrecht vão assumir comando do Maracanã até o final do mês

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O secretário da Casa Civil do Rio, Régis Fichtner, disse que o resultado da licitação do Maracanã "foi excelente". No início da tarde desta quinta, o Governo do Rio anunciou o consórcio formado pela Odebrecht, a IMX, de Eike Batista e a AEG como o novo administrador do estádio nos próximos 35 anos.

"Temos agora três empresas de altíssimo nível para gerenciar o estádio. Temos também a certeza que o Maracanã será bem administrado e o torcedor terá seu conforto", afirmou o secretário.

A reforma do estádio, que é bancada pelos cofres do Estado, já ultrapassa R$ 1 bilhão.

Segundo Fichtner, o consórcio formado pelas três empresas deverão assumir o comando da arena até o final do mês. "A intenção é que a partir do próximo jogo o estádio esteja com o concessionário", acrescentou.

No dia 2, a seleção enfrentará a Inglaterra, no Maracanã.

O consórcio vencedor é liderado pela Odebrecht, que tem 90% do negócio. As outras duas empresas possuem 5% cada.

Apesar de a comissão de licitação ter homologado a vitória das três empresas, uma liminar foi obtida na quarta-feira na Justiça do Rio pela Golden Goal, empresa que explorava parte dos camarotes no antigo formato do estádio. No despacho, a empresa impediu a inclusão dos seus espaços no processo de concessão. Ela alega que não há garantias de que terão o direito mantido após a disputa.

"Na verdade, eles compraram um fusquinha e querem andar de ferrari. Eles tinha a permissão de uso dessas áreas no antigo Maracanã e serão ressarcidos pelo governo. Isso não impedirá a concessão", afirmou o secretário.

O Maracanã será palco da final da Copa do Mundo. O tradicional estádio carioca terá também três partidas na Copa das Confederações, que será disputada de 15 até 30 de junho, em seis cidades. A final do torneio também será lá.

Para administrar o Maracanã, o consórcio vencedor pagará R$ 5,5 milhões por ano em 33 parcelas anuais.

O outro interessado, o Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro (OAS, Stadion Amsterdam e Lagardère), apresentou proposta de R$ 4,7 milhões de outorga anual.

O valor mínimo exigido pelo Estado era de R$ 4,5 milhões por ano. Além dos pagamentos, os vencedores terão de executar obras estimadas em R$ 594 milhões.

A Odebrecht também toca a reforma do Maracanã. Junto com a Andrade Gutierrez, a empreitada já ultrapassa 1 bilhão. Na última segunda, foi publicado no 'Diário Oficial do Rio de Janeiro' um aditivo do contrato de adequação às normas da Fifa no valor de R$ 200 milhões.

O valor principal da obra, que era de R$ 849 milhões, passa para R$ 1,049 bilhão. Há ainda outros outros R$ 150 milhões em gastos extra, com correção monetária, gerenciamento das obras e itens 'intramuros', como catracas e bilheterias.

ODEBRECHT

A Odebrecht é construtora de quatro estádio da Copa-2014: Itaquerão, Fonte Nova, Arena Pernambuco e Maracanã. Apenas no caso do estádio corintiano a empreiteira está sozinha. As outras três arenas são construídas ou reformadas em parceria com outras empresas.

Após a entrada na construção de estádios, a Odebrecht abriu uma empresa para gerenciar arenas. E já conseguiu entrar no consórcio que administrará o Maracanã.

No Itaquerão, a Odebrecht age apenas como construtora. Na Fonte Nova e na Arena Pernambuco, a empreiteira participa da gestão do estádio.

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