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Agência Nacional de Inteligência já alertava para protestos na Copa há 3 meses

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Relatório da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) entregue ao governo do Distrito Federal há três meses alertou para o risco de protestos do movimento "Copa Para Quem?" às vésperas da abertura da Copa das Confederações.

A manifestação que isolou vias próximas ao estádio Mané Garrincha e ateou fogo em pneus na manhã desta sexta-feira em Brasília é atribuída a esse grupo, que questiona o custo e o legado dos megaeventos esportivos que o Brasil vai sediar a partir deste sábado.

Integrantes do Centro de Inteligência do governo federal montado para a Copa das Confederações preveem mais manifestações do grupo para esta tarde em Brasília.

Além do "Copa para Quem?", que reúne representantes dos comitês populares da Copa, o protesto desta manhã em Brasília também contou com a participação de integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto). Em pouco mais de uma hora a polícia e o Corpo de Bombeiros conseguiram desmobilizar o protesto, que ocupou seis pistas uma das principais vias de Brasília.

Nova manifestação do grupo foi convocada para este sábado em Brasília, horas antes do jogo de abertura da competição entre Brasil e Japão, marcado para as 16h. Na internet, o "Copa para Quem?" anuncia: "Convidamos a todos e todas para trazerem seu cartaz, seu apito, seu protesto para o dia da abertura desta Copa que não é do povo".

O grupo argumenta que os cerca de R$ 1,2 bilhões gastos com a reforma do Mané Garrincha, que segundo eles já estava pronto, deveriam ter sido usados em políticas sociais. O estádio de Brasília é o mais caro da Copa, ao lado do Maracanã.

Segundo informações da Polícia Militar do Distrito Federal, estão previstas para este sábado três manifestações, duas com foco na Copa das Confederações e uma contra o Estatuto do Nascituro (projeto que tramita na Câmara e pode dificultar o aborto previsto em lei).

OUTRAS CIDADES

O movimento organiza manifestações em outras 11 cidades contra os privilégios concedidos pelo Estado à Fifa e a grandes empresas para realização da Copa das Confederações e da Copa de 2014.

A pauta de reivindicações também passa pela "privatização do Maracanã", desalojamento de famílias para construção de obras para a Copa e também a causa indígena.

Em Curitiba, que irá sediar apenas o Mundial no próximo ano, um grupo de 150 pessoas fez uma passeata pelo centro hoje de manhã em protesto contra as obras da Copa e em prol da moradia popular.

"As obras da Copa, infelizmente, sempre vêm a custo de muito despejo, remoção, e isso desperta nossa indignação, porque o Brasil tem uma tradição de não solucionar os problemas de habitação", diz Chrysantho Figueiredo, coordenador do Movimento Popular por Moradia, que organizou o ato.

O protesto foi pacífico e não houve registro de confusão.

Em Belém, que não sediará nenhum evento da Fifa, o movimento "Copa Pra Quem?" realizou panfletagem ao longo da manhã no mercado Ver-o-Peso, tradicional ponto turístico da capital do Pará.

Ainda estão previstas manifestações hoje em São Paulo, Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Palmas (TO), Boa Vista (RR) e Teresina (PI).

Amanhã, o movimento promete protestos no Rio e em Belo Horizonte (MG). No domingo, em Natal (RN).

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