Freira que recebeu Balotelli na Bahia brinca sobre namorada do jogador
Divulgação |
A madre Claudia Strada, 75 |
Claudia Strada, 75, não vê a hora de se encontrar novamente com sua "Pérola Negra". É assim que a freira, uma italiana radicada no Brasil, chama o atacante Mario Balotelli, 22.
Ele e a seleção do país desembarcaram na Bahia nesta quinta-feira (20), após o triunfo por 4 a 3 sobre o Japão, em Pernambuco, pela Copa das Confederações. No sábado (22), enfrentarão o Brasil na Fonte Nova.
Claudia abriu as portas de sua instituição católica, no Natal de 2007, para abrigar um Balotelli na época com 17 anos, por dez dias.
Tony Gentile-20.fev.2013/Reuters |
Balotelli e Fanny Neguesha acompanham jogo do Milan |
A religiosa é amiga da família do jogador desde que o irmão adotivo do atacante a visitou com um grupo de escoteiros. No local, há um projeto para crianças carentes.
Ontem, ela deixou um recado na recepção do hotel que abrigará a Itália, na cidade. "Encontrar um famoso é uma coisa", queixa-se. "E parece que ele está namorando, né? Espero que seja a última!", brinca a irmã. "Os jovens são todos assim. Gostam de muitas namoradas, não é só ele".
No caso, a namorada é Fanny Neguesha, que tem acompanhando 'Balo' durante todo o torneio no Brasil.
Simpática, a freira também diz que não sabe por qual equipe torcerá, na partida.
"O que já gostei foram os dois gols que ele fez na competição. Aqui, também acho que vai fazer", afirma, antes de completar: "Os jornais estão falando muito bem dele. Vamos esperar. Que vença o melhor".
A fama de polêmico é atribuída por Claudia às dificuldades na infância.
Balotelli nasceu em Palermo, no sul da Itália, e quase morreu quando bebê por problema de intestino.
Seus pais, imigrantes ganenses, dividiam uma casa com 20 pessoas. Com dificuldades financeiras, entregaram o filho de dois anos para a adoção provisória.
"As dificuldades por que ele passou por causa do abandono sempre vêm à tona quando ele fica mais nervoso. O Mario é um adolescente. Faz coisas boas às vezes e, noutras horas, toma atitudes estúpidas", diz irmã Cláudia, que já visitou a casa dos pais adotivos do atleta.
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