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A poucas horas do jogo da seleção brasileira, clima é tranquilo em Salvador

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A poucas horas do início do jogo entre Brasil e Itália pela Copa das Confederações, marcado para às 16h deste sábado (22), o clima é de tranquilidade nos arredores da Arena Fonte Nova, em Salvador.

Os torcedores já começavam a chegar ao estádio por volta das 11h30, horário em que não havia nenhuma manifestação pelas ruas da capital baiana. Com medo dos protestos, muitas famílias, inclusive a do lateral da seleção Marcelo, chegaram cedo ao estádio.

Ontem à noite, o braço local do MPL (Movimento Passe Livre), que liderou a série de protestos que se espalharam pelo país, anunciou que a Fonte Nova não será mais destino do protesto marcado para hoje.

O grupo, que também convocou os atos de segunda (17) e quinta (20) na cidade, com mais de 30 mil pessoas, chegou a um acordo com o governo da Bahia ontem à noite.

A gestão do governador Jaques Wagner (PT) passou todo o dia em negociação para tentar impedir que o movimento busque novamente se aproximar da Fonte Nova.

Na quinta, quando Uruguai e Nigéria se enfrentaram na Fonte Nova pela Copa das Confederações, os protestos se espalharam pela cidade e resultaram em um jovem baleado, ônibus incendiados, saques e 20 mil nas ruas.

Os manifestantes tentaram se aproximar do estádio, mas a PM conseguiu evitar.

Ainda ontem, o MPL chegou a dizer que havia desistido de ir às ruas hoje sob o argumento de estar com "grande receio" do que poderia ocorrer em caso de confrontos com a polícia.

Neste sábado, o policiamento no entorno do estádio é ainda maior que o de quinta, por se tratar de uma partida da seleção, com o dobro de público em relação ao outro jogo. Todos os cerca de 55 mil ingressos foram vendidos.

Para o poeta Pareta Calderasch, um dos líderes do MPL-BA, marchar em direção ao estádio "seria um ato suicida, onde os presentes seriam ainda mais massacrados".

Segundo ele, as pessoas que estavam na frente da manifestação de quinta-feira estão "seriamente feridas, psicologicamente atordoadas ou sentindo efeitos ainda dos gases e das bombas".

O final de semana de São João, quando a maioria da população viaja para as festas no interior, foi outro motivo citado para suspender o protesto. As próprias autoridades já vinham contando com o esvaziamento da capital para tentar contornar uma nova mobilização.

Apesar disso, outros grupos prometem protestar e, segundo funcionários da Prefeitura de Salvador, o risco de violência aumenta sem a participação organizada do MPL.

Nas redes sociais, a hipótese de bloquear a via de acesso da seleção brasileira, na avenida Bonocô, vai ganhando adesões. Fala-se ainda em grupos menores, com "tática de guerrilha", em ruas mais apertadas que cercam a Fonte Nova.

Existe inclusive uma lista de recomendações, entre elas a vestimenta, que deve ser: "calça jeans, camisa moletom com manga comprida e capacete ou algo para proteger a cabeça".

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